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Retrospectiva 2018


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Publicado em 29 de dezembro de 2018
Por Jornal Do Dia


Neste sábado o ministro Alexandre Baldy (Cidades) estará em Sergipe a convite do deputado federal André Moura (PSC/SE). Na pauta, inauguração das obras de infraestrutura e pavimentação do bairro 17 de Março em Aracaju, visita a casas do programa Minha Cas

 

Na área política este ano de 2018, que aca
ba na próxima segunda-feira, foi marca
do pela derrota da oposição em Sergipe. Nas eleições de outubro os caciques políticos perderam nas urnas e ficarão sem mandato a partir de 2019.
Estarão sem mandato já em 1º de fevereiro do próximo ano os senadores Antônio Carlos Valadares (PSB) e Eduardo Amorim (PSD), assim como os deputados federais André Moura (PSC), Valadares Filho (PSB) e Jony Marcos (PRB). 
Os maiores derrotados no pleito de outubro foram os Valadares, que romperam com o agrupamento político que estavam há cerca de 20 anos  – formado sob a liderança de Marcelo Déda – e partiram para a oposição. O resultado foi a não reeleição de Valadares pai – que está há 50 anos na política e sempre com mandato, dos quais 24 só como senador – e de Valadares Filho, que após três mandatos como deputado federal também ficará sem mandato.
Sem falar que o PSB de Sergipe perdeu representação na Câmara dos Deputados e perderá na Assembleia Legislativa, uma vez que o único deputado estadual eleito pelo partido, Luciano Pimentel, já anunciou que deixará a legenda na primeira oportunidade que surgir e, até lá, não seguirá nenhuma orientação política dos Valadares.
Um grande derrotado também nas urnas foi o PRB de Jony Marcos e do ex-prefeito Heleno Silva. Como os Valadares, eles deixaram o agrupamento governista e foram para a oposição, levando ao enfraquecimento político do partido com a derrota de todos os candidatos.
Jony não foi reeleito deputado federal, Heleno Silva não conseguiu o Senado e o deputado estadual Jairo de Glória não assegurou a reeleição. Com isso, o partido perdeu a representatividade na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.   
Eduardo Amorim e André Moura, que lideram um grande agrupamento político, também não foram vitoriosos nas urnas. André e Eduardo acabaram em terceiro lugar na disputa para o Senado e o Governo respectivamente. E o que é pior, existe uma mágoa dos liderados que disputaram mandato  por falta de apoio político e financeiro, a exemplo dos deputados estaduais reeleitos Gilmar Carvalho (PSC) e Capitão Samuel (PSC), do deputado estadual não reeleito Venâncio Fonseca (PSC) e do candidato a deputado federal pastor Antônio dos Santos (PSC), entre outros.
Capitão Samuel, inclusive, já declarou que na primeira oportunidade jurídica que tiver deixará o PSC.
Destroçada, a oposição em Sergipe terá que juntar os cacos e se recompor. Isso vai levar um tempo, pois como dizia Lula "político sem mandato nem o vento bate nas cosas…".
Até lá bom para o governador reeleito Belivaldo Chagas (PSD), que terá uma oposição em Sergipe esfacelada e sem líder…  

Na área política este ano de 2018, que aca ba na próxima segunda-feira, foi marca do pela derrota da oposição em Sergipe. Nas eleições de outubro os caciques políticos perderam nas urnas e ficarão sem mandato a partir de 2019.
Estarão sem mandato já em 1º de fevereiro do próximo ano os senadores Antônio Carlos Valadares (PSB) e Eduardo Amorim (PSD), assim como os deputados federais André Moura (PSC), Valadares Filho (PSB) e Jony Marcos (PRB). 
Os maiores derrotados no pleito de outubro foram os Valadares, que romperam com o agrupamento político que estavam há cerca de 20 anos  – formado sob a liderança de Marcelo Déda – e partiram para a oposição. O resultado foi a não reeleição de Valadares pai – que está há 50 anos na política e sempre com mandato, dos quais 24 só como senador – e de Valadares Filho, que após três mandatos como deputado federal também ficará sem mandato.
Sem falar que o PSB de Sergipe perdeu representação na Câmara dos Deputados e perderá na Assembleia Legislativa, uma vez que o único deputado estadual eleito pelo partido, Luciano Pimentel, já anunciou que deixará a legenda na primeira oportunidade que surgir e, até lá, não seguirá nenhuma orientação política dos Valadares.
Um grande derrotado também nas urnas foi o PRB de Jony Marcos e do ex-prefeito Heleno Silva. Como os Valadares, eles deixaram o agrupamento governista e foram para a oposição, levando ao enfraquecimento político do partido com a derrota de todos os candidatos.
Jony não foi reeleito deputado federal, Heleno Silva não conseguiu o Senado e o deputado estadual Jairo de Glória não assegurou a reeleição. Com isso, o partido perdeu a representatividade na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.   
Eduardo Amorim e André Moura, que lideram um grande agrupamento político, também não foram vitoriosos nas urnas. André e Eduardo acabaram em terceiro lugar na disputa para o Senado e o Governo respectivamente. E o que é pior, existe uma mágoa dos liderados que disputaram mandato  por falta de apoio político e financeiro, a exemplo dos deputados estaduais reeleitos Gilmar Carvalho (PSC) e Capitão Samuel (PSC), do deputado estadual não reeleito Venâncio Fonseca (PSC) e do candidato a deputado federal pastor Antônio dos Santos (PSC), entre outros.
Capitão Samuel, inclusive, já declarou que na primeira oportunidade jurídica que tiver deixará o PSC.
Destroçada, a oposição em Sergipe terá que juntar os cacos e se recompor. Isso vai levar um tempo, pois como dizia Lula "político sem mandato nem o vento bate nas cosas…".
Até lá bom para o governador reeleito Belivaldo Chagas (PSD), que terá uma oposição em Sergipe esfacelada e sem líder…  

Grande surpresa

A maior surpresa nas eleições deste ano foi a vitória do presidente nacional do PT, Rogério Carvalho, e do deputado federal Alessandro Vieira (agora PPS) para o Senado. Eles não apareciam bem nas pesquisas e acreditava-se que disputavam para valer as duas vagas o ex-governador Jackson Barreto (MDB), o senador Valadares (PSB) e o deputado federal André Moura (PSC). Muitos apostavam que André estava eleito pela quantidade de lideranças políticas que o apoiavam e os recursos que trouxe para Sergipe como líder do governo Temer no Congresso Nacional.

Aposentados

O ano de 2018 acabou contribuindo para a aposentadoria política de Jackson Barreto e Valadares, com a derrota dos dois ex-aliados na disputa para o Senado. Os dois, com mais de 74 anos, devem pendurar as chuteiras como já fizeram os outros dois líderes da mesma geração: os ex-governadores Albano Franco (PSDB) e João Alves Filho (DEM).

Surpresa

Este ano acabou fazendo o PT resurgir das cinzas em Sergipe. Odiado e criminalizado por muitos mediante denúncias de corrupção, com a prisão inclusive do ex-presidente Lula, o partido conseguiu eleger Eliane Aquino vice-governadora, Rogério Carvalho senador, reeleger João Daniel deputado federal e manter na Assembleia Legislativa uma bancada de dois deputados estaduais com o reeleito Francisco Gualberto e o eleito Iran Barbosa.

Vencendo o criador

Também marcou 2018 a vitória de Belivaldo Chagas para governador, que após quatro mandatos de deputado estadual foi secretário de Estado, vice de Marcelo Déda e de Jackson Barreto. Começando a disputa em terceiro lugar e lá em baixo nas pesquisas de intenções de voto, Belivaldo com o seu jeito e estilo próprio de mostrar que chegaria ao governo para resolver, que tem o pescoço grosso e com ele é sim sim, não não, somado a unidade do seu agrupamento político, acabou virando o jogo e se sagrando vitorioso nas urnas no 2º turno das eleições.  Rompido com os Valadares, de quem foi aliado a vida toda, a sua vitór ia para Valadares Filho foi uma demonstração de que a criatura venceu o criador.  

Perda

A não reeleição do deputado federal Adelson Barreto (PR) e do deputado estadual Venâncio Fonseca (PP) também marcou 2018. Na eleição de 2014, Adelson foi o campeão de votos para a Câmara dos Deputados e já vinha de vários mandatos de deputado estadual, sempre prestando um bom trabalho na área social. Já Venâncio vinha de sete mandatos com grande preparo e atuação parlamentar tanto na oposição quanto na situação.

A mais alta

A eleição deste ano mostrou uma renovação na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados de 50% na próxima legislatura. Não retornam a Câmara os deputados Valadares Filho (PSB), André Moura (PSC), Jony Marcos (PRB) e Adelson Barreto (PR). Não continuarão na Alese por não terem sido reeleitos ou porque não disputaram a reeleição: Augusto Bezerra (PHS), Paulinho da Varzinhas (PTdoB), Luiz Mitidieri (PSD), Ana Lúcia (PT), Tijói Barreto (PR), Antônio dos Santos (PSC), Moritos Matos (PPS), Venâncio Fonseca (PSC), Silvia Fontes (PDT), Robson Viana (PSD), Jairo de Glória (PR) e Gustinho Ribeiro (SD), que foi e leito deputado federal.   

Condenados

Augusto Bezerra e Paulinho da Varzinhas não conseguiram reverter a condenação a mais de 12 anos de prisão, cassação do mandato e inelegibilidade por oito anos pelo envolvimento no escândalo das verbas de subvenção da Assembleia Legislativa. Vão concluir o mandato, mas foram impedidos de concorrer à reeleição.

Cassado

O presidente da Assembleia Legislativa, Luciano Bispo (MDB), teve o seu mandato da próxima legislatura cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por improbidade administrativa quando prefeito de Itabaiana. Já há uma determinação da justiça eleitoral para o primeiro suplente da coligação Robson Viana (PSD) assumir em seu lugar.

Cassados 

O TRE cassou os mandatos do deputado federal Bosco Costa, e dos deputados estaduais eleitos Talysson Costa e Ibrahim Monteiro.

Fim do pesadelo

Em junho deste ano o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por maioria, absolveu todos os deputados estaduais, cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) ou condenados a pagamento de multa, por distribuir em ano eleitoral as verbas de subvenções destinadas pela Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) a entidades do terceiro setor.

Prefeitos cassados 1 

Neste ano três quatro prefeitos e seus vices tiveram mandato cassado e dois estão afastados por compra de votos ou irregularidades no período eleitoral. Estão com mandato cassado e afastados dos cargos Gerana Cosa (PTB/Riachão do Dantas) e Alan Nunes (Areia Branca). Foram cassados, mas permanecem no comando do município Júnior Chagas (Poço Redondo) e  Dr, Carlinhos (Neópolis).

Prefeitos afastados 

Estão afastados os prefeitos Valmir Monteiro (PSC/Lagarto) e Valmir de Francisquinho (PR/Itabaiana), que inclusive, chegou a ser preso pela acusação de corrupção no matadouro da cidade. O prefeito de Lagarto também foi afastado por problemas com o matadouro. Estão no comando dos dois municípios as vice Hilda Ribeiro e Carminha Mendonça.   

Presos

Estão presos o ex-prefeito de Capela, Manoel Sukita, e o deputado federal eleito Valdevan 90 (PSC).  Sukita cumpre pena de mais de 13 anos de prisão por corrupção eleitoral, desvio de verbas públicas e autorização de despesas não previstas em lei. Já Valdevan está preso no cadeião de Estância pela acusação de se utilizar de "laranjas" para doação em favor da sua campanha após as eleições. 

Veja essa …

Em 2018 o antipetismo levou o povo brasileiro a eleger Jair Bolsonaro (PSL) presidente da República. Bolsonaro, que é o verdadeiro Fake News, dispensa comentários.

Curtas

Com entendimento dos parlamentares petista João Daniel e Francisco Gualberto deve assumir a Secretaria da Agricultura Jeferson Feitoza, atual diretor-presidente da Emdagro, em substituição a Rosilene Rodrigues.

Deeve assumir o lugar de Feitoza na Emdagro o ex-secretário da Agricultura e ex-candidato a deputado estadual do PT, Esmeraldo Leal.

Segundo uma fonte, o PT, que mantém a Secretaria de Agricultura, mas perdeu a do Meio Ambiente mediante a fusão com a Infraestrutura, pode ficar com a Secretaria de Turismo.

O vice-presidente nacional do PT, o suplente de deputado federal Márcio Macedo, pode assumir a Adema.

Ainda de acordo com uma fonte, a nova Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURB) – que é a fusão da Infraestrutura com Meio Ambiente – está sendo pleiteada pelo ex-governador Jackson Barreto para o MDB. O secretário pode ser Luciano Bispo, caso não consiga reverter a cassação do seu próximo mandato.       

Já saiu no Diário Oficial do Estado de ontem a exoneração de todos os cargos comissionados do Estado a partir do dia 31 de dezembro. Somente os secretários ficaram de fora. Só é para voltar a trabalhar aqueles que tiverem suas nomeações publicadas no DO.

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