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Rodovias brasileiras tiveram melhora discreta em 2014


Publicado em 17 de outubro de 2014
Por Jornal Do Dia


Pedro Peduzzi
Agência Brasil

No ano passado, os gastos do país com acidentes rodoviários ficaram em R$ 17,7 bilhões. Em termos ambientais, se todas as rodovias fossem boas ou ótimas, o país teria economizado 737 milhões de litros de óleo diesel, o que equivale a R$1,79 bilhão. Teria também reduzido em 1,96 milhão de toneladas a emissão de gás carbônico para a atmosfera.

Todo esse prejuízo financeiro e ambiental é fortemente influenciado pela qualidade das rodovias brasileiras, diz a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Para traçar um retrato das estradas federais, estaduais e municipais do país, a CNT divulgou ontem (16) os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2014, que avaliou 98.475 quilômetros de rodovias, com acréscimo de 1.761 quilômetros (1,8%) ao levantamento do ano passado.
"O modal rodoviário é o indutor do desenvolvimento e da integração nacional. Mais de 60% dos produtos brasileiros escoam por esse modal. No entanto há, nele, histórico de baixos investimentos e dificuldades no planejamento", disse o diretor executivo da CNT, Bruno Batista. De acordo com o levantamento da CNT, dos quase 1,7 milhão de quilômetros da malha rodoviária, apenas 12% são pavimentados, o equivalente a 203,5 mil quilômetros, sendo 65,9 mil nas estaduais federais; 110,8 mil nas estaduais; e 26,8 mil nas municipais.
"Em termos gerais, na comparação com o ano passado, houve uma discreta melhora de 1,7% [na extensão de rodovias consideradas boas ou ótimas", disse Batista. "Mesmo assim, ainda se verifica número grande de pontos críticos e de desgastes, que resultaram na morte de mais de 8 mil pessoas no ano passado", acrescentou. Segundo ele, os níveis de investimentos têm se mostrado baixos. "Preocupa o fato de o governo não conseguir investir todos os valores autorizados para as rodovias. Isso se deve a dificuldades administrativas e de gerenciamento." Em parte, isso é explicado pelo aumento da frota de veículos, que gerou aumento de demanda e pressão por uma maior expansão da malha, acrescentou.
A pesquisa da CNT avaliou principalmente o estado geral, a pavimentação, a sinalização e a geometria das vias. Segundo o estudo, 37,9% das rodovias estão em ótimo ou bom estado; 38,2 estão em estado regular; 17% foram consideradas ruins e 6,9%, péssimas.

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