Saúde de Aracaju monitora casos suspeitos e ativos de covid-19
Publicado em 09 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia
A Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju (SMS) mantém em funcionamento o MonitorAju, serviço a partir do qual já receberam atendimento 87.530 pessoas com suspeitas e confirmação para casos de covid-19. Segundo o último levantamento realizado pelo órgão municipal, a maneira mais utilizada pela população para acessar o serviço foi a ligação telefônica para o canal 0800-729-3534 (82%). O MonitorAju está disponível, também, por meio de formulário, no site da Prefeitura de Aracaju, e no aeroporto da capital.
Com esse quantitativo de pessoas acolhidas, o serviço de monitoramento proporciona à Secretaria informações mais assertivas sobre a evolução do quadro pandêmico na Capital. De acordo com os dados informados pelos cidadãos atendidos, é possível saber que a maior parte dos mais infectados tem idades entre 20 e 39 anos (36%), e entre 40 e 59 anos (33%). O levantamento aponta ainda, por exemplo, que entre os casos confirmados o sintoma mais comum é a tosse (21%), seguido da dor de garganta (17%), febre (15%), coriza (14%), esforço respiratório (11%), diarreia (9%), falta de ar (8%) e dor de ouvido (4%).
Durante as últimas semanas, Aracaju tem registrado queda no número de novos casos. De 14 a 21 de agosto foram 1.112 novos casos na capital. Nas semanas subsequentes, de 22 a 29 de agosto, foram 775; e de 30 de agosto a 6 de setembro, 681 novos casos.
A secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, afirma que apesar do trabalho de monitoramento do Município ter registrado queda no número de novos casos, para a que curva continue em descensão é necessário manter que a população mantenha os cuidados preventivos, como usar máscaras, fazer a higienização constante das mãos e evitar aglomerações.
"Desde o início da pandemia, estamos orientando as pessoas quanto à importância do isolamento social e de adotar as precauções necessárias caso haja necessidade de sair de casa. Com a gradativa abertura dos espaços públicos, esses cuidados precisam ser ainda mais observados, principalmente pelas famílias que possuem entes com alguma comorbidade", destaca a secretária.