Quarta, 12 De Fevereiro De 2025
       
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SECRETÁRIA DIZ QUE VERBA PARA SETOR É POUCA


Publicado em 10 de agosto de 2013
Por Jornal Do Dia


A secretária Joélia Silva durante a entrevista coletiva

Cândida Oliveira
candidaoliveira@jornaldodiase.com.br

A secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva, atendeu na manhã de ontem, 09, a imprensa em entrevista coletiva que aconteceu no auditório do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). A gestora falou de diversos assuntos e não se esquivou de nenhuma pergunta.

Ela iniciou explicando que a causa da coletiva era esclarecer as problemáticas da Saúde estadual, seja em relação às dívidas junto às prefeituras, o atendimento que tem sido prestado à população e denúncias de desvio de medicamentos.

A secretária explanou que os repasses de 2013 estão em dia e têm sido pactuados com os municípios sergipanos e lembrou que os pagamentos dos débitos também estão sendo realizados. "Mesmo com 12% do orçamento do estado, que é um percentual pequeno, conseguimos manter tudo funcionando".
Sobre a dívida com a Secretaria de Saúde de Aracaju, ela adiantou que não tem como pagar. "Hoje não temos como saldar a dívida com a capital, pois temos outros municípios". Segundo Joélia, a situação da saúde só vai melhorar se houver um maior repasse de recursos para o estado.

Sobre as reclamações dos usuários do Sistema Único de Saúde, quanto ao atendimento prestado, considerado ruim, ela também disse que os gestores das unidades de saúde precisam agir diante dos profissionais que não possuem compromisso. "O cidadão precisa cobrar e denunciar o mau atendimento, o erro. Os médicos precisam ter responsabilidade no atendimento e não diferenciar o paciente do SUS [Sistema Único de Saúde] do particular".

E sobre a constante falta de médicos nos plantões, o que prejudica o atendimento a população, ela foi dura e mandou seu recado. "A esses médicos que inventam desculpas e se fazem de atores para não cumprirem com seu dever eu só tenho a dizer: peçam pra sair".

Desvio de medicamentos – Ela também falou dos supostos desvios de três tipos de medicamentos que deveriam ser distribuídos gratuitamente com a população, a exemplo da insulina. De acordo com denúncias de pacientes, que já estão sendo investigadas pelo Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administrativa e Secretaria de Estado da Segurança Pública, havia um excesso de prescrição, com a desculpa de que o paciente deveria levar esse excesso ao consultório particular do médico, pois caso houvesse falta do medicamento no SUS, o paciente já contava com seu estoque particular. "Como se não bastassem os problemas que enfrentamos, ainda temos que lhe dar com possíveis desvios de medicamentos, mas com relação a isso digo a todos que nós já iniciamos as investigações, principalmente com remédios referentes à endocrinologia  e neurologia".

Questionada sobre a possibilidade de instauração de uma CPI, a secretária disse que sua gestão está aberta para qualquer investigação. "Não temo CPI. Se solicitada, a secretaria está à disposição para divulgar todos os documentos e processos referentes à pasta", garantiu.

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