Domingo, 12 De Janeiro De 2025
       
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Sem foguetório


Publicado em 20 de dezembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A celebração do ano novo se dará sem aglome
ração e foguetório, contrariando a tradição, 
nas principais capitais brasileiras, Aracaju incluída. Além de cancelar a festa de Réveillon, no entanto, convém que o poder municipal fiscalize praias, praças, onde quer que a festa ganhe corpo em circunstâncias normais. A experiência mostra que os brasileiros naturalizaram a morte, incapazes de zelar por si mesmos e pelos outros.
O réveillon da praia de Copacabana, que costuma reunir mais de 2 milhões de pessoas, também foi cancelado pela Prefeitura do Rio de Janeiro. O poder municipal já havia anunciado que o modelo da festa neste ano seria diferente: sem queima de fogos e com palcos cercados para evitar a aglomeração de público. A ideia era que os espetáculos fossem acompanhados pela internet ou televisão, mas, mesmo assim, a prefeitura anunciou nesta semana o cancelamento da programação devido ao cenário epidemiológico da cidade.
Em Pernambuco, festas e shows estão proibidos desde o dia 8 de dezembro. A medida se deu após análise do momento epidemiológico por parte do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19, e inclui as comemorações de Natal e réveillon.
No caso do Ceará, as medidas restritivas para a prevenção da covid-19 vem sendo analisadas semanalmente em uma reunião conjunta que congrega governo do estado, Prefeitura de Fortaleza e órgãos de outros poderes. Na semana passada, o governo fez um decreto específico para o período de 15 de dezembro a 4 de janeiro, em que proíbe a realização de celebrações públicas de ano novo, autorizando apenas que as cidades façam transmissões ao vivo sem a presença de público.
Em Aracaju não haverá queima de fogos, mas é razoável imaginar que os mais afoitos devem procurar a praia, a fim de dar adeus a 2020, um ano de triste memória, na esperança de um ano novo melhor. Afoitos e insensatos. O poder público municipal não pode ser conivente com o descaso da população, ainda mais em plena pandemia.

A celebração do ano novo se dará sem aglome ração e foguetório, contrariando a tradição,  nas principais capitais brasileiras, Aracaju incluída. Além de cancelar a festa de Réveillon, no entanto, convém que o poder municipal fiscalize praias, praças, onde quer que a festa ganhe corpo em circunstâncias normais. A experiência mostra que os brasileiros naturalizaram a morte, incapazes de zelar por si mesmos e pelos outros.
O réveillon da praia de Copacabana, que costuma reunir mais de 2 milhões de pessoas, também foi cancelado pela Prefeitura do Rio de Janeiro. O poder municipal já havia anunciado que o modelo da festa neste ano seria diferente: sem queima de fogos e com palcos cercados para evitar a aglomeração de público. A ideia era que os espetáculos fossem acompanhados pela internet ou televisão, mas, mesmo assim, a prefeitura anunciou nesta semana o cancelamento da programação devido ao cenário epidemiológico da cidade.
Em Pernambuco, festas e shows estão proibidos desde o dia 8 de dezembro. A medida se deu após análise do momento epidemiológico por parte do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19, e inclui as comemorações de Natal e réveillon.
No caso do Ceará, as medidas restritivas para a prevenção da covid-19 vem sendo analisadas semanalmente em uma reunião conjunta que congrega governo do estado, Prefeitura de Fortaleza e órgãos de outros poderes. Na semana passada, o governo fez um decreto específico para o período de 15 de dezembro a 4 de janeiro, em que proíbe a realização de celebrações públicas de ano novo, autorizando apenas que as cidades façam transmissões ao vivo sem a presença de público.
Em Aracaju não haverá queima de fogos, mas é razoável imaginar que os mais afoitos devem procurar a praia, a fim de dar adeus a 2020, um ano de triste memória, na esperança de um ano novo melhor. Afoitos e insensatos. O poder público municipal não pode ser conivente com o descaso da população, ainda mais em plena pandemia.

 

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