Domingo, 05 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Sem remédio


Publicado em 01 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Seria infrutífero especular sobre as razões do go
vernador Belivaldo Chagas, ao revogar o de
creto liberou geral, autorizando a abertura do comércio, publicado há poucos dias. Em termos práticos, pouco importa se a sua verdadeira motivação está atrelada à repercussão negativa da decisão impensada, ou se o necessário passo atrás foi sugerido pelos números da pandemia, como ele alega. Importa, isso sim, que muitas vidas foram salvas.
Até agora, a política de isolamento social adotada por governadores e prefeitos, criticada todos os dias pelo presidente Jair Bolsonaro, foi o único obstáculo capaz de preservar o Sistema Único de Saúde de um colapso. O risco, no entanto, ainda existe. No Amazonas, em São Paulo e Pernambuco começa a faltar leitos. Se o contágio se alastrar, a situação de falência pode se repetir também em Sergipe.
Não é caso para brincadeira. O Brasil já registrou mais mortos por coronavírus do que a China. Os números correspondem aos casos confirmados por exame médico em um contexto de limitação e demora na testagem. O número real de contaminados, oculto pela subnotificação, é incalculável.
Fechar os olhos para a realidade não salvará ninguém. Neste momento, nem o isolamento vertical, nem o tratamento com hidroxicloroquina possuem o respaldo da comunidade científica mundial. Por hora, apesar dos efeitos colaterais na economia, o isolamento social é a única barreira eficiente contra a propagação do covid-19. O medicamento é amargo, mas não há outro remédio.

Seria infrutífero especular sobre as razões do go vernador Belivaldo Chagas, ao revogar o de creto liberou geral, autorizando a abertura do comércio, publicado há poucos dias. Em termos práticos, pouco importa se a sua verdadeira motivação está atrelada à repercussão negativa da decisão impensada, ou se o necessário passo atrás foi sugerido pelos números da pandemia, como ele alega. Importa, isso sim, que muitas vidas foram salvas.
Até agora, a política de isolamento social adotada por governadores e prefeitos, criticada todos os dias pelo presidente Jair Bolsonaro, foi o único obstáculo capaz de preservar o Sistema Único de Saúde de um colapso. O risco, no entanto, ainda existe. No Amazonas, em São Paulo e Pernambuco começa a faltar leitos. Se o contágio se alastrar, a situação de falência pode se repetir também em Sergipe.
Não é caso para brincadeira. O Brasil já registrou mais mortos por coronavírus do que a China. Os números correspondem aos casos confirmados por exame médico em um contexto de limitação e demora na testagem. O número real de contaminados, oculto pela subnotificação, é incalculável.
Fechar os olhos para a realidade não salvará ninguém. Neste momento, nem o isolamento vertical, nem o tratamento com hidroxicloroquina possuem o respaldo da comunidade científica mundial. Por hora, apesar dos efeitos colaterais na economia, o isolamento social é a única barreira eficiente contra a propagação do covid-19. O medicamento é amargo, mas não há outro remédio.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade