Segunda, 13 De Janeiro De 2025
       
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Sem rumo


Publicado em 05 de janeiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

A falta de confiança no governo federal levou o 
setor privado de saúde a mexer os pauzinhos, 
como se diz em linguagem popular. Na ausência de uma política de vacinação bem estruturada, efetiva e abrangente, um consórcio de clínicas particulares anunciou a compra de uma vacina produzida na Índia, a fim de imunizar clientes contra o coronavírus.
A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) negocia com a farmacêutica Bharat Biotech a compra de 5 milhões de doses de uma vacina contra covid-19. Produzida na Índia, a Covaxin poderá ser aplicada em caráter emergencial, conforme autorização concedida pelas autoridades indianas.
O anúncio gerou repercussão nas redes sociais. Usuários do Twitter, por exemplo, criticaram a negociação, afirmando que a pretensão das clínicas particulares atropela o Sistema Único de Saúde (SUS). Comentários afirmam que as pessoas sem plano de saúde e que dependem da rede pública serão prejudicadas.
De fato, a iniciativa tem implicações éticas e legais que ainda precisam ser elucidadas. Mas, desde já, expõe a apatia do governo Bolsonaro. Enquanto o presidente brasileiro se empenha pessoalmente numa campanha insana contra as estratégias conhecidas de prevenção do contágio e a vacinação, o número de vítimas fatais multiplica. 
A pandemia se agrava, mas o governo não encontra um rumo. Infelizmente, ainda é preciso sublinhar: antes mesmo das festas de fim de ano, quando diversas aglomerações foram flagradas, o número de mortos pelo Covid-19 em território brasileiro já se aproximava dos 200 mil.

A falta de confiança no governo federal levou o  setor privado de saúde a mexer os pauzinhos,  como se diz em linguagem popular. Na ausência de uma política de vacinação bem estruturada, efetiva e abrangente, um consórcio de clínicas particulares anunciou a compra de uma vacina produzida na Índia, a fim de imunizar clientes contra o coronavírus.
A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) negocia com a farmacêutica Bharat Biotech a compra de 5 milhões de doses de uma vacina contra covid-19. Produzida na Índia, a Covaxin poderá ser aplicada em caráter emergencial, conforme autorização concedida pelas autoridades indianas.
O anúncio gerou repercussão nas redes sociais. Usuários do Twitter, por exemplo, criticaram a negociação, afirmando que a pretensão das clínicas particulares atropela o Sistema Único de Saúde (SUS). Comentários afirmam que as pessoas sem plano de saúde e que dependem da rede pública serão prejudicadas.
De fato, a iniciativa tem implicações éticas e legais que ainda precisam ser elucidadas. Mas, desde já, expõe a apatia do governo Bolsonaro. Enquanto o presidente brasileiro se empenha pessoalmente numa campanha insana contra as estratégias conhecidas de prevenção do contágio e a vacinação, o número de vítimas fatais multiplica. 
A pandemia se agrava, mas o governo não encontra um rumo. Infelizmente, ainda é preciso sublinhar: antes mesmo das festas de fim de ano, quando diversas aglomerações foram flagradas, o número de mortos pelo Covid-19 em território brasileiro já se aproximava dos 200 mil.

 

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