Terça, 14 De Janeiro De 2025
       
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Sem vacina, sem sala de aula


Publicado em 04 de fevereiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Sem vacina, os professores da rede municipal de 
Aracaju não voltam para a sala de aula. E as
sim procedem muito bem. A ansiedade de uma parcela de pais e alunos, compreensível, não pode se sobrepor ao interesse coletivo e de uma categoria profissional inteira. Incompreensível em tal imbróglio é a atuação do poder público, que deveria estar mais atento aos riscos de contágio em ambiente escolar.
Convenhamos: Jovens e crianças não pertencem a uma faixa etária particularmente ajuizada. Longe da idade da razão, possuem uma fé inabalável em sua própria eternidade. Assim, são vetores em potencial do Covid-19. Os bares, as praias estão aí, sujeitas à aglomeração dos bronzeados e despreocupados, cabeças frescas. Não convém fechar crianças e adolescentes entre as quatro paredes das escolas.
Na rede particular de ensino há muitos rumores sobre contágio. Calcule-se a devastação que pode ocorrer em prédios sem a devida estrutura física, alheios aos protocolos de segurança mais rigorosos. Em todo caso, empurrar 20, 30 estudantes em uma sala de aula é temerário, sobretudo nas classes do ensino infantil.
Antes da pandemia, bastava um aluno pegar piolho para pais e professores ficarem de cabelo em pé. Curiosamente, o risco de um vírus de grande letalidade não produz o mesmo efeito sobre a psicologia familiar. Pais e alunos cansados do isolamento social procuram muito mais do que sarna para se coçar.
Segundo a secretaria municipal de Educação, o retorno às salas de aula está previsto para o dia 22 de março, a fim de concluir o ano letivo de 2020. Independente da data fixada, a eventual retomada da atividade discentes antes da vacina dos profissionais na linha de frente, contudo, será, na prática, uma precipitação, uma temeridade.

Sem vacina, os professores da rede municipal de  Aracaju não voltam para a sala de aula. E as sim procedem muito bem. A ansiedade de uma parcela de pais e alunos, compreensível, não pode se sobrepor ao interesse coletivo e de uma categoria profissional inteira. Incompreensível em tal imbróglio é a atuação do poder público, que deveria estar mais atento aos riscos de contágio em ambiente escolar.
Convenhamos: Jovens e crianças não pertencem a uma faixa etária particularmente ajuizada. Longe da idade da razão, possuem uma fé inabalável em sua própria eternidade. Assim, são vetores em potencial do Covid-19. Os bares, as praias estão aí, sujeitas à aglomeração dos bronzeados e despreocupados, cabeças frescas. Não convém fechar crianças e adolescentes entre as quatro paredes das escolas.
Na rede particular de ensino há muitos rumores sobre contágio. Calcule-se a devastação que pode ocorrer em prédios sem a devida estrutura física, alheios aos protocolos de segurança mais rigorosos. Em todo caso, empurrar 20, 30 estudantes em uma sala de aula é temerário, sobretudo nas classes do ensino infantil.
Antes da pandemia, bastava um aluno pegar piolho para pais e professores ficarem de cabelo em pé. Curiosamente, o risco de um vírus de grande letalidade não produz o mesmo efeito sobre a psicologia familiar. Pais e alunos cansados do isolamento social procuram muito mais do que sarna para se coçar.
Segundo a secretaria municipal de Educação, o retorno às salas de aula está previsto para o dia 22 de março, a fim de concluir o ano letivo de 2020. Independente da data fixada, a eventual retomada da atividade discentes antes da vacina dos profissionais na linha de frente, contudo, será, na prática, uma precipitação, uma temeridade.

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