Sexta, 24 De Janeiro De 2025
       
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Publicado em 08 de maio de 2019
Por Jornal Do Dia


 

A carência de leitos é dos proble
mas crônicos da assistência mé
dica em Sergipe. Que a situação tenha chegado a ponto de obrigar até crianças a padecer nas macas amontoadas nos corredores dos hospitais públicos, como admite agora a impotente diretoria do Santa Izabel, é sinal de que os profissionais na linha de frente estão de mãos atadas. Sem providências do alto, médicos e enfermeiras não podem fazer quase nada.
A admissão de culpa e incompetência foi realizada pela diretora Débora Leite em pessoa. Em suas próprias palavras, o crescimento da demanda nesta época do ano é perfeitamente previsível. De março a agosto, as crianças de todas as idades ficam muito suscetíveis às mudanças climáticas. Os leitos disponíveis simplesmente não dão conta. A diretora não explicou, contudo, nem seria este o seu papel, porque os gestores da saúde não providenciam novos leitos destinados à internação pediátrica.  
É assim há muitos anos, quase uma década inteira. Em 2012, por exemplo, o mesmo Hospital e Maternidade Santa Isabel anunciou a suspensão no atendimento à população. Faltavam dinheiro e condições mínimas para amparar os mais carentes na hora mais escura.
Pior do que a pediatria, deficiente até mesmo na rede privada, só a situação dos pacientes oncológicos, em uma batalha de vida e morte contra a doença, sem recursos para bancar um tratamento sempre muito dispendioso. Sem os leitos prometidos, os enfermos dependentes do Sistema Único de Saúde percorrem verdadeira via crucis em busca de assistência médica. De um lado pra outro, com a cara na porta.

A carência de leitos é dos proble mas crônicos da assistência mé dica em Sergipe. Que a situação tenha chegado a ponto de obrigar até crianças a padecer nas macas amontoadas nos corredores dos hospitais públicos, como admite agora a impotente diretoria do Santa Izabel, é sinal de que os profissionais na linha de frente estão de mãos atadas. Sem providências do alto, médicos e enfermeiras não podem fazer quase nada.
A admissão de culpa e incompetência foi realizada pela diretora Débora Leite em pessoa. Em suas próprias palavras, o crescimento da demanda nesta época do ano é perfeitamente previsível. De março a agosto, as crianças de todas as idades ficam muito suscetíveis às mudanças climáticas. Os leitos disponíveis simplesmente não dão conta. A diretora não explicou, contudo, nem seria este o seu papel, porque os gestores da saúde não providenciam novos leitos destinados à internação pediátrica.  
É assim há muitos anos, quase uma década inteira. Em 2012, por exemplo, o mesmo Hospital e Maternidade Santa Isabel anunciou a suspensão no atendimento à população. Faltavam dinheiro e condições mínimas para amparar os mais carentes na hora mais escura.
Pior do que a pediatria, deficiente até mesmo na rede privada, só a situação dos pacientes oncológicos, em uma batalha de vida e morte contra a doença, sem recursos para bancar um tratamento sempre muito dispendioso. Sem os leitos prometidos, os enfermos dependentes do Sistema Único de Saúde percorrem verdadeira via crucis em busca de assistência médica. De um lado pra outro, com a cara na porta.

 

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