Sergipanos analfabetos

Ante as urgências de uma pandemia, o dado  divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de  Geografia e Estatística tende a passar despercebido. Trata-se do índice de analfabetismo em Sergipe, escandaloso. Não é uma questão de vida ou morte, como o coronavírus, mas tem o potencial de sepultar a esperança de um futuro melhor para muita gente.
Em matéria de educação, Sergipe é repetente contumaz. Ano passado, o estado já figurava entre os estados mais atrasados, com os piores índices de aprendizado do Brasil. Sem providências, a situação se repete agora. Aparentemente, o governo do estado não se ocupa do futuro de nossa gente.
Os números não mentem. Sergipe está atrasado mesmo em relação a outros nordestinos, a região com a educação mais precária do País. Em 2019, a taxa local de analfabetismo para pessoas de 15 anos ou mais foi de 13,5%. Este ano não foi verificada variação estatisticamente significativa. Os estudantes seguem ludibriados pelo faz de conta da sala de aula. Continuamos na mesma.
O governador Belivaldo Chagas deveria rever a sua postura conformista em relação ao problema. O maior presente que um pai pode dar a um filho é a educação. O mesmo pode ser sito  dos governantes.