Quinta, 09 De Janeiro De 2025
       
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Sergipe ao Deus dará


Publicado em 27 de junho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Em maio, metade dos sergipanos em idade eco
nomicamente ativa estava alijada do mercado 
de trabalho. O dado foi levantado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ocupado com as implicações sanitárias e também econômicas da pandemia.
Segundo versão especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1,833 milhão de sergipanos tinham 14 anos ou mais, em maio. Para os conceitos utilizados na pesquisa, foram consideradas como "pessoas em idade de trabalhar". Desse contingente, apenas 826 mil estavam ocupadas. Outras 65 mil pessoas não estavam ocupadas em maio, mas tomaram algum tipo de providência para conseguir um trabalho, ou seja, tecnicamente estariam em condição de desocupação ou, ainda, desempregadas. Somadas, essas duas categorias formam a chamada "força de trabalho", que contabilizava 891 mil pessoas ao Deus dará.
Não é pouca gente na rua da amargura. Para efeitos de comparação, basta mencionar que a população de Aracaju foi estimada em menos de 700 mil pessoas, ano passado, após o levantamento mais recente do IBGE. Mesmo se a pandemia acabasse hoje, sem mais nem menos, o estrago na vida dos sergipanos já estaria feito.
Infelizmente, as autoridades brasileiras não se mostraram à altura do desafio imposto pelo Covid-19. Não bastassem as dúvidas sobre o comportamento do vírus, investigado pelos cientistas, há também os seus efeitos práticos nas relações sociais e de trabalho. As medidas adotadas pelas autoridades brasileiras, em nível estadual e também federal, entretanto, não respondem a nada.

Em maio, metade dos sergipanos em idade eco nomicamente ativa estava alijada do mercado  de trabalho. O dado foi levantado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ocupado com as implicações sanitárias e também econômicas da pandemia.
Segundo versão especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1,833 milhão de sergipanos tinham 14 anos ou mais, em maio. Para os conceitos utilizados na pesquisa, foram consideradas como "pessoas em idade de trabalhar". Desse contingente, apenas 826 mil estavam ocupadas. Outras 65 mil pessoas não estavam ocupadas em maio, mas tomaram algum tipo de providência para conseguir um trabalho, ou seja, tecnicamente estariam em condição de desocupação ou, ainda, desempregadas. Somadas, essas duas categorias formam a chamada "força de trabalho", que contabilizava 891 mil pessoas ao Deus dará.
Não é pouca gente na rua da amargura. Para efeitos de comparação, basta mencionar que a população de Aracaju foi estimada em menos de 700 mil pessoas, ano passado, após o levantamento mais recente do IBGE. Mesmo se a pandemia acabasse hoje, sem mais nem menos, o estrago na vida dos sergipanos já estaria feito.
Infelizmente, as autoridades brasileiras não se mostraram à altura do desafio imposto pelo Covid-19. Não bastassem as dúvidas sobre o comportamento do vírus, investigado pelos cientistas, há também os seus efeitos práticos nas relações sociais e de trabalho. As medidas adotadas pelas autoridades brasileiras, em nível estadual e também federal, entretanto, não respondem a nada.

 

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