“As apreensões fazem parte das ações preventivas e repressivas das nossas polícias, evitando roubos e homicídios”, salientou. Foto: Divulgação/SSP
Sergipe apreende mais de 3,6 mil armas de fogo ilegais que estavam nas ruas
Publicado em 22 de julho de 2023
Por Jornal Do Dia Se
Como resultado do reforço das ações e operações de abordagens e de combate a crimes violentos, Sergipe registrou a apreensão de 3.678 armas de fogo nos últimos dois anos. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, publicação feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). O levantamento foi divulgado pelo FBSP nesta quinta-feira (20).
De acordo com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, as forças de segurança pública estaduais de Sergipe apreenderam 2.139 armas de fogo durante todo o ano de 2021. Já no ano seguinte, 2022, as unidades policiais vinculadas à Secretaria da Segurança Pública (SSP) apreenderam 1.539 armas de fogo ilegais.
As 3.678 armas de fogo apreendidas em Sergipe nos últimos dois anos se somam a diversos outros armamentos ilegais que vem sendo retirados de circulação de todo o estado de Sergipe durante as ações e operações que são desencadeadas pelas equipes das unidades das polícias Militar e Civil.
Inclusive, além dessas armas de fogo ilegais serem utilizadas para a prática de roubos e homicídios, o porte e a posse irregular também é crime, conforme explicou o delegado-geral, Thiago Leandro. “Ser encontrado armado, sem uma autorização, é crime e não mais uma contravenção penal já há um bom tempo”, alertou.
As armas de fogo ilegais apreendidas geralmente entram de forma ilegal no país, assim como acrescentou o delegado-geral. “A maioria das armas apreendidas no estado estavam nas mãos de pessoas que cometeram crimes e geralmente vêm ilegalmente de outros países”, complementou Thiago Leandro.
Por isso, a retirada de circulação duas armas de fogo ilegais é um importante pilar das ações de segurança pública em Sergipe, conforme evidenciou o comandante da Polícia Militar, coronel Alexsandro Ribeiro. “As apreensões fazem parte das ações preventivas e repressivas das nossas polícias, evitando roubos e homicídios”, salientou.