Quinta, 23 De Janeiro De 2025
       
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Sergipe continua em nível crítico de ocupação de UTIs


Publicado em 15 de abril de 2021
Por Jornal Do Dia


Indicador divulgado ontem pela Fiocruz mostra que contágio pode ter estabelecido novo patamar; ontem, o estado de Sergipe registrou 965 novos casos, com 27 óbitos

 

Gabriel Damásio
O Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19, divulgado ontem pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), trouxe dados mais preocupantes sobre o comportamento da pandemia e da vacinação no Brasil e nos estados. O relatório aponta um recorde no número de mortes causadas pela doença, que atingiu uma média de 3.020 mortos por dia, e um aumento de novos casos, com média de 70,2 mil casos diários.Os dados se referem à Semana Epidemiológica 14, entre 4 a 10 de abril.
Em relação aos estados, o boletim apontou a permanência do nível crítico de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinadas a pacientes com coronavírus, em sua maioria intubados. Em Sergipe, a taxa de ocupação das UTIs apurada pela Fiocruz foi de 94%, empatada com a do Piauí. Entre os estados do Nordeste, eles estão na terceira posição, ficando atrás dos estados de Ceará e Pernambuco (97%) e Rio Grande do Norte (98%). Aracaju, por sua vez, está com a ocupação das UTIs em 97%, estando entre as 19 capitais com taxas superiores a 90%. A capital sergipana empatou com Natal e Fortaleza (97%), sendo superada por Cuiabá e Brasília (98%), Porto Velho e Teresina(100%),e Campo Grande (106%). 
A alta proporção de testes com resultados positivos revela que, durante esse período, o vírus permanece em circulação intensa em todo o país. Segundo os pesquisadores do observatório, o quadro epidemiológico pode representar a desaceleração da pandemia, com a formação de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, porém com números muito mais elevados de casos graves e óbitos. "Permanece a necessidade de que se empreendam esforços para controlar a disseminação da pandemia e preservar vidas. Nesse sentido, é prudente que os municípios, em especial os que compõem as regiões metropolitanas, adotem medidas convergentes e sinérgicas", diz o relatório.
Vacinação – O boletim traz ainda um painel sobre a vacinação no Brasil. Do total das pessoas vacinadas (27.567.230) até o dia 10 de abril, 30,2% completaram o esquema vacinal com duas doses e 69,8% receberam apenas a primeira dose do imunizante. Em Sergipe, 185.249 pessoas foram vacinadas até o momento. Desse total, 25,7% receberam as duas doses da vacina, enquanto outros 74,3% tomaram apenas a primeira dose.
"É importante reforçar que o esquema de imunização, considerando os dois tipos de vacinas oferecidas pelo PNI atualmente, só se completa com a administração das duas doses preconizadas. Desta forma, o planejamento da imunização e o monitoramento da informação, assim como a busca ativa de faltosos,constituem elementos estratégicos imprescindíveis para auxiliaresse processo, para alcançar a proteção pretendida e não perder os recursos já aplicados. A Estratégia de Saúde da Família pode buscar apoio nas comunidades e junto aos coletivos eassociações que atuem no território, para juntos empreenderemessa ação de cunho protetivo", recomenda a Fiocruz. (com Agência Brasil)

Gabriel Damásio

O Boletim Extraordinário do Observatório Covid-19, divulgado ontem pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), trouxe dados mais preocupantes sobre o comportamento da pandemia e da vacinação no Brasil e nos estados. O relatório aponta um recorde no número de mortes causadas pela doença, que atingiu uma média de 3.020 mortos por dia, e um aumento de novos casos, com média de 70,2 mil casos diários.Os dados se referem à Semana Epidemiológica 14, entre 4 a 10 de abril.
Em relação aos estados, o boletim apontou a permanência do nível crítico de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinadas a pacientes com coronavírus, em sua maioria intubados. Em Sergipe, a taxa de ocupação das UTIs apurada pela Fiocruz foi de 94%, empatada com a do Piauí. Entre os estados do Nordeste, eles estão na terceira posição, ficando atrás dos estados de Ceará e Pernambuco (97%) e Rio Grande do Norte (98%). Aracaju, por sua vez, está com a ocupação das UTIs em 97%, estando entre as 19 capitais com taxas superiores a 90%. A capital sergipana empatou com Natal e Fortaleza (97%), sendo superada por Cuiabá e Brasília (98%), Porto Velho e Teresina(100%),e Campo Grande (106%). 
A alta proporção de testes com resultados positivos revela que, durante esse período, o vírus permanece em circulação intensa em todo o país. Segundo os pesquisadores do observatório, o quadro epidemiológico pode representar a desaceleração da pandemia, com a formação de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, porém com números muito mais elevados de casos graves e óbitos. "Permanece a necessidade de que se empreendam esforços para controlar a disseminação da pandemia e preservar vidas. Nesse sentido, é prudente que os municípios, em especial os que compõem as regiões metropolitanas, adotem medidas convergentes e sinérgicas", diz o relatório.

Vacinação – O boletim traz ainda um painel sobre a vacinação no Brasil. Do total das pessoas vacinadas (27.567.230) até o dia 10 de abril, 30,2% completaram o esquema vacinal com duas doses e 69,8% receberam apenas a primeira dose do imunizante. Em Sergipe, 185.249 pessoas foram vacinadas até o momento. Desse total, 25,7% receberam as duas doses da vacina, enquanto outros 74,3% tomaram apenas a primeira dose.
"É importante reforçar que o esquema de imunização, considerando os dois tipos de vacinas oferecidas pelo PNI atualmente, só se completa com a administração das duas doses preconizadas. Desta forma, o planejamento da imunização e o monitoramento da informação, assim como a busca ativa de faltosos,constituem elementos estratégicos imprescindíveis para auxiliaresse processo, para alcançar a proteção pretendida e não perder os recursos já aplicados. A Estratégia de Saúde da Família pode buscar apoio nas comunidades e junto aos coletivos eassociações que atuem no território, para juntos empreenderemessa ação de cunho protetivo", recomenda a Fiocruz. (com Agência Brasil)

 

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