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Sergipe sai de ranking mexicano, mas tem a 2ª maior letalidade policia


Publicado em 24 de abril de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Gabriel Damásio
Duas pesquisas divul-
gadas ontem revela-
ram aspectos diferentes do quadro atual da Segurança Pública em Sergipe. Uma, a da ONG mexicana Seguridad, Justicia y Paz, deixou de incluir a Grande Aracaju entre as 50 regiões metropolitanas mais violentas do mundo, algo que vinha acontecendo desde 2015. Por outro lado, o Monitor da Violência, produzido pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o site de notícias G1, apontou que Sergipe é o segundo estado do país entre os mais altos índices de letalidade policial. 
De acordo com a pesquisa, 196 pessoas foram mortas por policiais no estado de Sergipe, ao longo de todo o ano de 2020, o que dá uma taxa de 8,5 mortes por 100 mil habitantes. À frente de Sergipe, ficou apenas o Amapá, com 12,8 mortes. Estados maiores, e em teoria, mais violentos, foram superados pelo índice de Sergipe: Bahia (7,6) e Rio de Janeiro (7,1). Outro dado apontado na pesquisa foi que todas as 196 mortes foram praticadas por policiais em serviço, ou sega, aconteceram em ocorrências e operações policiais. Por sua vez, três policiais morreram no estado ao longo do ano passado, sendo dois em serviço e um durante a folga. 
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) explicou que as mortes em operações policiais, nas quais há situação de confronto, em sua grande maioria, são pautadas em informações preliminares sobre pessoas envolvidas com a criminalidade e com uso de ferramentas de investigação e dos serviços das unidades de inteligência das Polícias Civil e Militar."Nossos agentes policiais agem no estrito cumprimento do dever legal e dentro das excludentes permitidas em lei. Nossas polícias primam pela legalidade, mas nas situações de confronto com a criminalidade, não hesitam em defender suas próprias vidas, da sociedade e a imagem de suas instituições. No mais, nossas Polícias Civil e Militar estarão atuando com respeito ao que é determinado em lei e na defesa do que mais importa, o cidadão de bem".
Fora da lista – Já a saída do ranking da violência da Seguridad, Justicia y Paz é atribuída à queda do número de homicídios, que vem sendo registrada desde 2016 e está baseada em dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A pesquisa foi divulgada na última terça-feira, dia 20.
Entre 2016 e 2020, houve uma queda de 41,9% na quantidade de homicídios em Sergipe, o que, por consequência, também refletiu no número de vidas preservadas em Aracaju. Na capital, um dos bairros antes tido como um dos mais violentos de todo o estado, o Santa Maria, teve diminuição de 70,4% entre 2016 e 2020. No ano passado, Sergipe foi o úncio estado do Nordeste que apresentou reduções nos casos de homicídios dolosos, segundo o Anuário Brasileiro da Segurança Pública.
De acordo com o levantamento feito pela organização mexicana, no ano de 2015, a capital sergipana ocupava a 38ª posição do ranking das cidades mais violentas do mundo. Os índices de criminalidade subiram no ano de 2016 e Aracaju passou a ocupar o 12º lugar nos dados da ONG. Com a intensificação do enfrentamento à criminalidade, com as ações de integração das forças de segurança pública e identificação da mancha criminal, a cidade passou a estar na 18ª posição, em 2017.No ano seguinte, 2018, Aracaju passou a figurar no 25º lugar. No biênio 2019-2010, os dados apresentados retiram Aracaju do ranking das cidades mais violentas do mundo, elaborado pela ONG Seguridad, Justicia y Paz.

Gabriel Damásio

Duas pesquisas divul- gadas ontem revela- ram aspectos diferentes do quadro atual da Segurança Pública em Sergipe. Uma, a da ONG mexicana Seguridad, Justicia y Paz, deixou de incluir a Grande Aracaju entre as 50 regiões metropolitanas mais violentas do mundo, algo que vinha acontecendo desde 2015. Por outro lado, o Monitor da Violência, produzido pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o site de notícias G1, apontou que Sergipe é o segundo estado do país entre os mais altos índices de letalidade policial. 
De acordo com a pesquisa, 196 pessoas foram mortas por policiais no estado de Sergipe, ao longo de todo o ano de 2020, o que dá uma taxa de 8,5 mortes por 100 mil habitantes. À frente de Sergipe, ficou apenas o Amapá, com 12,8 mortes. Estados maiores, e em teoria, mais violentos, foram superados pelo índice de Sergipe: Bahia (7,6) e Rio de Janeiro (7,1). Outro dado apontado na pesquisa foi que todas as 196 mortes foram praticadas por policiais em serviço, ou sega, aconteceram em ocorrências e operações policiais. Por sua vez, três policiais morreram no estado ao longo do ano passado, sendo dois em serviço e um durante a folga. 
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) explicou que as mortes em operações policiais, nas quais há situação de confronto, em sua grande maioria, são pautadas em informações preliminares sobre pessoas envolvidas com a criminalidade e com uso de ferramentas de investigação e dos serviços das unidades de inteligência das Polícias Civil e Militar."Nossos agentes policiais agem no estrito cumprimento do dever legal e dentro das excludentes permitidas em lei. Nossas polícias primam pela legalidade, mas nas situações de confronto com a criminalidade, não hesitam em defender suas próprias vidas, da sociedade e a imagem de suas instituições. No mais, nossas Polícias Civil e Militar estarão atuando com respeito ao que é determinado em lei e na defesa do que mais importa, o cidadão de bem".

Fora da lista – Já a saída do ranking da violência da Seguridad, Justicia y Paz é atribuída à queda do número de homicídios, que vem sendo registrada desde 2016 e está baseada em dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A pesquisa foi divulgada na última terça-feira, dia 20.
Entre 2016 e 2020, houve uma queda de 41,9% na quantidade de homicídios em Sergipe, o que, por consequência, também refletiu no número de vidas preservadas em Aracaju. Na capital, um dos bairros antes tido como um dos mais violentos de todo o estado, o Santa Maria, teve diminuição de 70,4% entre 2016 e 2020. No ano passado, Sergipe foi o úncio estado do Nordeste que apresentou reduções nos casos de homicídios dolosos, segundo o Anuário Brasileiro da Segurança Pública.
De acordo com o levantamento feito pela organização mexicana, no ano de 2015, a capital sergipana ocupava a 38ª posição do ranking das cidades mais violentas do mundo. Os índices de criminalidade subiram no ano de 2016 e Aracaju passou a ocupar o 12º lugar nos dados da ONG. Com a intensificação do enfrentamento à criminalidade, com as ações de integração das forças de segurança pública e identificação da mancha criminal, a cidade passou a estar na 18ª posição, em 2017.No ano seguinte, 2018, Aracaju passou a figurar no 25º lugar. No biênio 2019-2010, os dados apresentados retiram Aracaju do ranking das cidades mais violentas do mundo, elaborado pela ONG Seguridad, Justicia y Paz.

 

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