Domingo, 12 De Janeiro De 2025
       
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Sergipe sem lei


Publicado em 19 de dezembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Da periferia ao cartão postal, mesmo em plena 
pandemia, não há território a salvo da vio
lência em Sergipe. Escolas, unidades de saúde, ônibus e até as igrejas estão na mira dos marginais. O assassinato de policiais civis em Umbaúba é mais um sinal de que o crime superou todos os escrúpulos porventura restantes em relação à ordem institucional. A polícia sergipana não tem moral nem com a população, nem com a bandidagem.
No caso em questão, a reação do Estado foi até rápida. Ontem, seis suspeitos de envolvimento o crime foram presos Cinco homens resistiram à abordagem policial e vieram a óbito. Grande parte dos crimes cometidos contra os cidadãos comuns, no entanto, permanecem impunes.
A ousadia dos marginais cresce na exata medida e proporção da paralisia que acomete o estado. Sem razão para temer qualquer espécie de represália, os criminosos atuam em qualquer hora e lugar. Para se proteger da bandidagem, a população sergipana tem de recorrer a reza braba. Só Jesus na causa.
Os números que explicam a inversão de valores responsável pela liberdade criminosa dos bandidos, enquanto a população vive presa e acuada, são fartos. Além dos índices de homicídio, a realidade estatística do medo que a população sente na própria pele, há também os dados relacionados à falência do sistema prisional e a impunidade. Para além de qualquer índice auferindo a letargia do poder público, no entanto, restam as precauções absurdas a que todos os sergipanos estão hoje obrigados antes de por os pés fora de casa. Coisa de terra sem lei.

Da periferia ao cartão postal, mesmo em plena  pandemia, não há território a salvo da vio lência em Sergipe. Escolas, unidades de saúde, ônibus e até as igrejas estão na mira dos marginais. O assassinato de policiais civis em Umbaúba é mais um sinal de que o crime superou todos os escrúpulos porventura restantes em relação à ordem institucional. A polícia sergipana não tem moral nem com a população, nem com a bandidagem.
No caso em questão, a reação do Estado foi até rápida. Ontem, seis suspeitos de envolvimento o crime foram presos Cinco homens resistiram à abordagem policial e vieram a óbito. Grande parte dos crimes cometidos contra os cidadãos comuns, no entanto, permanecem impunes.
A ousadia dos marginais cresce na exata medida e proporção da paralisia que acomete o estado. Sem razão para temer qualquer espécie de represália, os criminosos atuam em qualquer hora e lugar. Para se proteger da bandidagem, a população sergipana tem de recorrer a reza braba. Só Jesus na causa.
Os números que explicam a inversão de valores responsável pela liberdade criminosa dos bandidos, enquanto a população vive presa e acuada, são fartos. Além dos índices de homicídio, a realidade estatística do medo que a população sente na própria pele, há também os dados relacionados à falência do sistema prisional e a impunidade. Para além de qualquer índice auferindo a letargia do poder público, no entanto, restam as precauções absurdas a que todos os sergipanos estão hoje obrigados antes de por os pés fora de casa. Coisa de terra sem lei.

 

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