Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Servidores atentos


Publicado em 19 de agosto de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Sem outro recurso, sem representação suficien
te no Congresso Nacional, os trabalhadores 
protestam. Ontem, os servidores públicos promoveram atos contra a Reforma Administrativa em todo o País. Temem pela própria pele. O pior ainda pode estar por vir.
Por pior, entenda-se a supressão de direitos adquiridos, líquidos e certos. Infelizmente, não se trata de histeria, nem excesso de precaução. A reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro avança sobre pilares fundamentais do serviço público. De acordo com o texto que tramita na Câmara dos Deputados, a estabilidade, por exemplo, se tornaria privilégio de algumas poucas categorias.
Aliado do governo, cúmplice de Bolsonaro e Paulo Guedes no ataque aos trabalhadores, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já afirmou que a proposta deve entrar em votação até o final de agosto, informação que soa igual a uma ameaça. Uma vez aprovada, a PEC 32 não deixará pedra sobre pedra.
Assim se atenta contra uma concepção de Estado ancorada em virtuosa noção de igualdade e justiça social – suplantando um direito após o outro. Todo cuidado é pouco. Sem a devida vigilância, a Constituição de 1988 tende a virar letra morta.

Sem outro recurso, sem representação suficien te no Congresso Nacional, os trabalhadores  protestam. Ontem, os servidores públicos promoveram atos contra a Reforma Administrativa em todo o País. Temem pela própria pele. O pior ainda pode estar por vir.
Por pior, entenda-se a supressão de direitos adquiridos, líquidos e certos. Infelizmente, não se trata de histeria, nem excesso de precaução. A reforma administrativa proposta pelo governo Bolsonaro avança sobre pilares fundamentais do serviço público. De acordo com o texto que tramita na Câmara dos Deputados, a estabilidade, por exemplo, se tornaria privilégio de algumas poucas categorias.
Aliado do governo, cúmplice de Bolsonaro e Paulo Guedes no ataque aos trabalhadores, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já afirmou que a proposta deve entrar em votação até o final de agosto, informação que soa igual a uma ameaça. Uma vez aprovada, a PEC 32 não deixará pedra sobre pedra.
Assim se atenta contra uma concepção de Estado ancorada em virtuosa noção de igualdade e justiça social – suplantando um direito após o outro. Todo cuidado é pouco. Sem a devida vigilância, a Constituição de 1988 tende a virar letra morta.

 

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