Servidores da FHS fazem paralisação de 24 horas

Profissionais que prestam serviços para a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) retomam na manhã de hoje as atividades depois de provocar 24 horas de paralisação parcial das atividades prestadas. Coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa), a classe trabalhadora segue pressionando o Governo de Sergipe para que decretado uma resolução tratando do futuro da FHS, bem como a estabilidade dos profissionais. De acordo com Augusto Couto, presidente da entidade sindical, é de fundamental importância que o Poder Executivo Estadual, sobretudo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), atenda o pleito dos trabalhadores.
Esta é a segunda paralisação das atividades em menos de 40 dias. Em 19 de junho passado, os profissionais realizaram um ato em frente ao Palácio de Despachos, na Avenida Adélia Franco, em Aracaju. Em contraponto ao pleiteado pelos servidores, a SES voltou a enaltecer que não há riscos de demissão para os servidores da fundação, já que há uma ação do Ministério Público Federal (MPF) que se refere à relação do vínculo contratual, e ressaltou que mantém diálogo constante com a categoria. Em nota pública foi dito que o Estado: “mantém o compromisso de cumprimento da manifestação judicial.”
Conforme o JORNAL DO DIA vem destacando o impasse ao longo dos últimos anos, a pasta administrativa garantiu ainda que: “apresentará propostas que abarquem a substituição do modelo de gestão, como alternativa à FHS, que garanta o quadro de pessoal da Rede Estadual de Saúde, admitido pelo ordenamento jurídico e em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal.” Mesmo diante destas respostas, a direção do Sintasa informou que uma garantia oficial deve ser apresentada, e, diante desta ausência, uma nova paralisação está agendada para o dia 8 de agosto, com concentração prevista para às 13h, na própria FHS.
A expectativa por parte dos profissionais é que a gestão pública divulgue uma devolutiva a respeito das questões financeiras da proposta do novo Acordo Coletivo e do reajuste salarial. “Temos destacado que a nossa luta segue se intensificando. O Sintasa é feito pelos trabalhadores e cabe a todos participarem não só das assembleias, mas também de cada ato e paralisações. A participação dos servidores não pode ficar restrita ao mundo virtual, ao Instagram, mas também ao mundo fora da internet. São muitas questões que precisam ser resolvidas, como a do Piso da Enfermagem, por exemplo. O momento é de união, de apoio e de perseverança”, frisou Augusto Couto.