Sábado, 07 De Setembro De 2024
       
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Servidores da Fundação Hospitalar farão nova greve


Publicado em 18 de agosto de 2023
Por Jornal Do Dia Se


A expectativa por parte dos profissionais é que a gestão pública divulgue a proposta do novo Acordo Coletivo e do reajuste salarial. 

Milton Alves Júnior
 
A partir da próxima segunda-feira (21), os servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), estarão parcialmente com as atividades suspensas. Confirmada pela direção do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa), a ação ocorre diante da perspectiva de pressionar o Governo de Sergipe a reajustar o salário dos profissionais, bem como forçar a renovação do contrato da fundação. De acordo com o presidente da entidade sindical, Augusto Couto, direitos trabalhistas seguem congelados em virtude da possibilidade de extinção da FHS. O Sintasa defende e enaltece que todas as pautas devem ser negociadas e discutidas em uma única mesa de negociação, independente dos temas como da estabilidade empregatícia dos trabalhadores da Fundação.
“Desde o mês de junho temos destacado que ideia é que haja prazo para resolução para cada questão e não um discurso que se está construindo algo o que na prática só está protelando situações que já deveriam estar resolvidas. Já fazem três meses que não temos reajuste, então é uma das cobranças. O acordo coletivo até então não teve andamento por conta da possível extinção da Fundação”, destacou o presidente. Na primeira semana deste mês de agosto os trabalhadores já haviam realizado uma paralisação das atividades com indicativo de greve. Neste momento, mesmo com a paralisação por tempo indeterminado já anunciada, o Sintasa segue alegando que é de fundamental importância que o Poder Executivo Estadual, sobretudo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), atenda o pleito dos trabalhadores.
Caso se concretize a greve na próxima segunda, esta será a terceira suspensão das atividades em menos de 40 dias. Em 19 de junho passado, os profissionais realizaram um ato em frente ao Palácio de Despachos, na Avenida Adélia Franco, em Aracaju. Em contraponto ao pleiteado pelos servidores, a SES informou que não há riscos de demissão para os servidores da fundação, já que há uma ação do Ministério Público Federal (MPF) que se refere à relação do vínculo contratual, e ressaltou que mantém diálogo constante com a categoria. Em nota pública foi dito que o Estado: “mantém o zelo pelo cumprimento da manifestação judicial.” Até o final da tarde de ontem não houve manifestação sobre a greve.
A expectativa por parte dos profissionais é que a gestão pública divulgue a proposta do novo Acordo Coletivo e do reajuste salarial. 
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