Sábado, 05 De Outubro De 2024
       
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Servidores protestam contra privatizações no estado


Publicado em 01 de novembro de 2023
Por Jornal Do Dia Se


Durante a mobilização, os servidores disseram ser contra qualquer processo de privatização do serviço público. Foto: ASCOM/Sintasa

Milton Alves Júnior

Reunidos na Praça Fausto Cardoso, servidores da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e profissionais de saúde voltaram a realizar um ato de protesto contra ações encaminhadas pelo Governo do Estado, os quais a classe trabalhadora entende como processo gradativo de privatização da autarquia. Coordenado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe (Sindisan), a mobilização contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT / Sergipe), Central do Trabalhador e da Trabalhadora Brasileira (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), e da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP Conlutas). Durante a mobilização, os servidores disseram ser contra qualquer processo de privatização do serviço público.
“O SINDISAN se somará às centrais sindicais e aos demais sindicatos nessa luta contra a entrega completa ao setor privado de serviços que são essenciais à população, como são o saneamento básico e a saúde, com demissões em massa de servidores e fim dos concursos públicos, já que o que passará a valer é o critério do QI, o famoso ‘Quem Indica’. É um verdadeiro desmonte do Estado, com impactos negativos principalmente sobre a população mais pobres, e nós iremos se opor frontalmente a isso”, destacou o secretário-geral do sindicato, Aécio Ferreira.

Ilegal – O Governo do Estado, por meio da Procuradoria-Geral do Estado de Sergipe (PGE/SE), conseguiu perante o Tribunal de Justiça do Estado (TJ/SE) decisão que suspende movimento de paralisação programado pelo Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe e demais sindicatos, sob multa de R$ 100 mil por dia, em caso de descumprimento.
A PGE/SE ingressou em juízo com o pedido de imediata suspensão do movimento paredista tendo em vista os prejuízos irreparáveis que seriam causados à população, já que a saúde é um serviço essencial e indispensável à sociedade e todo e qualquer cidadão.
A paralisação programada para os dias 31/10/2023 e 1º/11/2023 foi considerada ilegal pelo TJ/SE por já haver um espaço de negociação aberto entre o Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, e a entidade sindical no que se refere às tratativas das exigências dos profissionais que assinam a ata de assembleia convocatória.

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