Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Sinais


Publicado em 10 de junho de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Não se trata mais de especulação, uma hipóte
se sem contorno muito definido. Segundo o 
presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), tudo indica, a temível terceira onda do contágio já chegou ao Brasil.
A afirmação está amparada no número de óbitos por Covid-19 contabilizado na última terça-feira, quando 2693 óbitos foram registrados. Outros sinais, no entanto, reforçam o alarme. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro insiste em sua pregação negacionista, indiferente aos efeitos concretos da tragédia, os brasileiros adoecem, agonizam e morrem.
Os sinais estão aí, para quem quiser ver, de norte a sul: Não há leitos disponíveis, caracterizando o colapso das redes privadas e pública de saúde; A média de mortes permanece estável, mas em patamar muito elevado. A estabilização das mortes, associada ao aumento da incidência tem o potencial de agravar ainda mais a crise sanitária.
Há mais de um ano, quando a Organização Mundial de Saúde fez soar o alarme, Bolsonaro fez o possível para desacreditar a entidade, chegou a ponto de desdenhar o potencial letal do vírus, tomou a Covid por uma "gripezinha". Os fatos, como virou regra, desmentiram o presidente. Quase 500 mil brasileiros foram enterrados às pressas, alguns em valas coletivas, sem direito às cerimônias do adeus. Convém, portanto, não subestimar os indícios, mais uma vez. A terceira onda veio dar à costa, sem que o governo federal tenha se esforçado para conter o estrago. Pode ser um tsunami. Salve-se quem puder.

Não se trata mais de especulação, uma hipóte se sem contorno muito definido. Segundo o  presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), tudo indica, a temível terceira onda do contágio já chegou ao Brasil.
A afirmação está amparada no número de óbitos por Covid-19 contabilizado na última terça-feira, quando 2693 óbitos foram registrados. Outros sinais, no entanto, reforçam o alarme. Enquanto o presidente Jair Bolsonaro insiste em sua pregação negacionista, indiferente aos efeitos concretos da tragédia, os brasileiros adoecem, agonizam e morrem.
Os sinais estão aí, para quem quiser ver, de norte a sul: Não há leitos disponíveis, caracterizando o colapso das redes privadas e pública de saúde; A média de mortes permanece estável, mas em patamar muito elevado. A estabilização das mortes, associada ao aumento da incidência tem o potencial de agravar ainda mais a crise sanitária.
Há mais de um ano, quando a Organização Mundial de Saúde fez soar o alarme, Bolsonaro fez o possível para desacreditar a entidade, chegou a ponto de desdenhar o potencial letal do vírus, tomou a Covid por uma "gripezinha". Os fatos, como virou regra, desmentiram o presidente. Quase 500 mil brasileiros foram enterrados às pressas, alguns em valas coletivas, sem direito às cerimônias do adeus. Convém, portanto, não subestimar os indícios, mais uma vez. A terceira onda veio dar à costa, sem que o governo federal tenha se esforçado para conter o estrago. Pode ser um tsunami. Salve-se quem puder.

 

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