Sexta, 27 De Dezembro De 2024
       
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Sindicato denuncia falta de EPIs para enfermeiros


Publicado em 09 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Milton Alves Júnior
Após o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE) ter denunciado suposta ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em unidades administradas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), gestores ligados às secretarias de estado e município da saúde garantem que toda a assistência operacional e técnica está sendo disponibilizada aos profissionais. Em denúncia formalizada junto ao Ministério Público Estadual (MPE), a direção sindical garante que o problema ocorre há mais de um mês nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e no Hospital Municipal Fernando Franco, no Conjunto Augusto Franco. A SEESE revela ainda que o problema tem se agravado paralelamente ao aumento do número de pessoas infectadas pelo coronavírus.
De acordo com a presidente sindical, Shirley Morales, é preciso que os órgãos de fiscalização e monitoramento estadual intensifiquem o monitoramento em todas as unidades de saúde a fim de garantir as condições mínimas de trabalho direcionadas aos servidores enfermeiros e das demais classes profissionais. Vítimas da COVID-19, a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) alega que cerca de 9.200 profissionais já precisaram ser afastados temporariamente das atividades; em Sergipe já são 14 afastados da rede pública, e, ao menos, 40 de unidades hospitalares que pertencem à rede particular. De volta ao cenário nacional, um levantamento realizado pela FNE indica que até a manhã de ontem 80 profissionais morreram vítimas do vírus.
"Essas denúncias estão chegando ao sindicato, e decidimos por formalizar essa situação ao Ministério Público Estadual. Infelizmente a situação segue se agravando no mesmo momento em que cresce o número de pessoas diagnosticadas com o coronavírus, algumas dessas pessoas, profissionais da enfermagem. Disponibilizar equipamentos de segurança e proteção é o mínimo que o estado e o município devem proceder para com aqueles trabalhadores que estão na linha de frente no combate ao vírus", destacou. Shirley Morales reconheceu que capotes impermeáveis, com abertura nas costas, foram disponibilizados aos servidores do SAMU. A representante da categoria indica que essa proteção não deve ser utilizada para atendimento de ocorrência de casos suspeitos / confirmados para COVID-19.
No que se refere ao monitoramento do contágio da COVID-19 em enfermeiros, a direção sindical pede ainda que os poderes executivos municipais, estadual e federal passem a disponibilizar um maior conjunto de testes rápidos destinados aos profissionais da saúde, e aos respectivos familiares. Para Shirley, apenas realizando testes imediatos aos trabalhadores com suspeitas, será possível monitorar melhor esse cenário. 
Contraponto – Em resposta às denúncias apresentadas pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe, a Prefeitura de Aracaju – foco principal das reclamações, informou que vem adotando todas as providências de maneira a garantir o fornecimento dos equipamentos a todos os profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à Covid-19, seja nas Unidades Básicas de Saúde ou nos serviços de urgência e emergência. A Secretaria Municipal da Saúde enaltece também a necessidade do uso consciente desses equipamentos para que não ocorra um desequilíbrio no estoque e consequentemente a falta dos produtos de proteção individual. Em caso de ausência, a SMS pede que a direção da unidade informe imediatamente a ocorrência junto ao almoxarifado da secretaria.

Milton Alves Júnior

Após o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (SEESE) ter denunciado suposta ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) em unidades administradas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), gestores ligados às secretarias de estado e município da saúde garantem que toda a assistência operacional e técnica está sendo disponibilizada aos profissionais. Em denúncia formalizada junto ao Ministério Público Estadual (MPE), a direção sindical garante que o problema ocorre há mais de um mês nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e no Hospital Municipal Fernando Franco, no Conjunto Augusto Franco. A SEESE revela ainda que o problema tem se agravado paralelamente ao aumento do número de pessoas infectadas pelo coronavírus.
De acordo com a presidente sindical, Shirley Morales, é preciso que os órgãos de fiscalização e monitoramento estadual intensifiquem o monitoramento em todas as unidades de saúde a fim de garantir as condições mínimas de trabalho direcionadas aos servidores enfermeiros e das demais classes profissionais. Vítimas da COVID-19, a Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) alega que cerca de 9.200 profissionais já precisaram ser afastados temporariamente das atividades; em Sergipe já são 14 afastados da rede pública, e, ao menos, 40 de unidades hospitalares que pertencem à rede particular. De volta ao cenário nacional, um levantamento realizado pela FNE indica que até a manhã de ontem 80 profissionais morreram vítimas do vírus.
"Essas denúncias estão chegando ao sindicato, e decidimos por formalizar essa situação ao Ministério Público Estadual. Infelizmente a situação segue se agravando no mesmo momento em que cresce o número de pessoas diagnosticadas com o coronavírus, algumas dessas pessoas, profissionais da enfermagem. Disponibilizar equipamentos de segurança e proteção é o mínimo que o estado e o município devem proceder para com aqueles trabalhadores que estão na linha de frente no combate ao vírus", destacou. Shirley Morales reconheceu que capotes impermeáveis, com abertura nas costas, foram disponibilizados aos servidores do SAMU. A representante da categoria indica que essa proteção não deve ser utilizada para atendimento de ocorrência de casos suspeitos / confirmados para COVID-19.
No que se refere ao monitoramento do contágio da COVID-19 em enfermeiros, a direção sindical pede ainda que os poderes executivos municipais, estadual e federal passem a disponibilizar um maior conjunto de testes rápidos destinados aos profissionais da saúde, e aos respectivos familiares. Para Shirley, apenas realizando testes imediatos aos trabalhadores com suspeitas, será possível monitorar melhor esse cenário. 

Contraponto – Em resposta às denúncias apresentadas pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe, a Prefeitura de Aracaju – foco principal das reclamações, informou que vem adotando todas as providências de maneira a garantir o fornecimento dos equipamentos a todos os profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate à Covid-19, seja nas Unidades Básicas de Saúde ou nos serviços de urgência e emergência. A Secretaria Municipal da Saúde enaltece também a necessidade do uso consciente desses equipamentos para que não ocorra um desequilíbrio no estoque e consequentemente a falta dos produtos de proteção individual. Em caso de ausência, a SMS pede que a direção da unidade informe imediatamente a ocorrência junto ao almoxarifado da secretaria.

 

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