Aspecto da cerimônia de lançamento do serviço
Sindicato lança o Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência
Publicado em 07 de março de 2020
Por Jornal Do Dia
Na manhã desta sexta-feira, na semana alusiva ao Dia Internacional da Mulher, o Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) apresentou o projeto para instalação do Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Doméstica (SEAME). De acordo com a presidenta do SEEB/SE, Ivânia Pereira, com o SEAME, o sindicato pretende ajudar a sociedade sergipana a ampliar o acesso aos serviços de denúncia, proteção e atendimento jurídico às mulheres em situação de violência doméstica.
"A nossa ideia é, com o SEAME, transformar o Sindicato dos Bancários em mais uma porta de entrada aos serviços prestados pela Rede Sergipana de Enfrentamento à Violência à Mulher", explica a liderança sindical. Além das bancárias, segundo Ivânia Pereira, o SEAME será disponibilizado a outras mulheres que procurarem esse apoio por estar em situação de vulnerabilidade.
Prestigiaram o evento, representantes de movimentos sociais como, o Conselho Estadual de Mulheres, Apcler, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB/SE), União da Juventude Socialista (UJS/SE) e União Brasileira das Mulheres (UBM/SE).
Ivânia Pereira afirmou que antes de instalar oficialmente o SEAME, o sindicato fará uma apresentação do projeto às entidades ligadas à Rede Sergipana de Enfrentamento à Violência Doméstica e as representantes do movimento social.
Igualdade – "A ideia de criar esse serviço surge a partir das reflexões e debates na Mesa de Igualdade de Oportunidade, durante a Campanha Nacional dos Bancários de 2018, entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Uma das importantes conquistas dessa campanha foi a efetivação do Censo da Diversidade, o que possibilita hoje traçar o perfil da categoria e confirmar dados como, por exemplo, o da desigualdade salarial entre homens e mulheres que têm a mesma escolaridade e ocupação de cargo similar e informações sobre bancárias em situação de violência doméstica", explica a sindicalista.