Domingo, 10 De Dezembro De 2023
       
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Sintese fará assembleia hoje para decidir se acata decisão da Justiça


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Publicado em 03 de maio de 2023
Por Jornal Do Dia Se


OS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL MONTARAM UM ACAMPAMENTO NA PRAÇA FAUSTO CARDOSO E CONTINUAM EM GREVE

O acampamento foi montado na Praça Fausto Cardoso, em frente à Assembleia Legislativa

Milton Alves Júnior

O professor Roberto Silva, presidente doSindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), revelou que parte do pleito apresentado pela classe trabalhadora foi aceito pelo presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), deputado Garibalde Mendonça (PDT). Contrários à proposta de 2,5% no reajuste salarial dos professores – projeto apresentado na semana passada pelo governo de Sergipe -, os educadores conseguiram que a pauta fosse retirada de votação. Hoje à tarde uma assembleia extraordinária será realizada no Cotinguiba Esporte Clube.

De acordo com o líder sindical – o qual também responde pela presidência da Central Única dos Trabalhadores (CUT/Sergipe) -, em diálogo com Garibalde Mendonça foi pedido que a Casa Legislativa mediasse uma reunião entre os servidores da Educação pública e o governador Fábio Mitidieri. A perspectiva é que este diálogo possa ocorrer no início da próxima semana, já que, tanto governador Mitidieri, quanto o vice-governador, Zezinho Sobral, ambos seguem em viagem à cidade de Houston, no Texas, nos Estados Unidos da América, onde participam de dois eventos voltados para o mercado internacional de óleo e gás: o 5º Encontro dos Brasileiros 2023 da FGV Energia e a Offshore Technology Conference (OTC 2023).
“Sabemos que o poder da caneta está nas mãos de Fábio Mitidieri, então desejamos que representantes da nossa categoria sejam recebidos por ele. Caso indique o vice-governador, o secretário da Casa Civil [Jorginho Araújo], o próprio Garibalde e o líder do governo na Alese [deputado Cristiano Cavalcante (União Brasil)], não tem problema. Desejamos apenas que os assuntos sejam debatidos e atendidos”, informou. Questionado sobre a possibilidade de suspensão da paralisação a partir de amanhã, o Professor Roberto não descartou essa possibilidade, mas enalteceu que todos os encaminhamentos adotados pelo Sintese respeitam a decisão democrática dos seus filiados.
“Estamos tratando de uma postura histórica de cada presidente e presidenta que assumiu o Sintese; Não posso garantir o que será definido nessa assembleia, mas é possível que a suspensão nas escolas seja suspensa, ao menos que por enquanto. Caso o deputado Garibalde Mendonça sinalize a realização dessa reunião com o Poder Executivo Estadual, atrelado à esta retirada de pauta de votação sobre o humilhante reajuste de 2,5%, pode ser que as aulas sejam reiniciadas na quinta [amanhã]”, revelou.

Ilegal – Pelo JORNAL DO DIA o presidente também foi questionado sobre o Tribunal de Justiça de Sergipe que decidiu barrar o movimento dos professores. Assinado pela desembargadora Elvira Maria de Almeida Silva, o Poder Judiciário alegou que: “a conduta perpetrada pelo Sindicato se revela neste primeiro momento desproporcional, pelo fato de que efetivamente negociações e tratativas de mesma similaridade demandam tempo para abrir caminho para a discussão das propostas salariais.” Em caso de descumprimento, uma multa no valor de R$ 3.000 diários será aplicada. Pela direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) foi dito que até o final da tarde de ontem nenhuma decisão havia sido protocolada junto à entidade sindical.
“Não recebemos esta notificação; ficamos sabendo apenas por vocês da imprensa. É preciso deixar claro que a possibilidade de suspensão da nossa paralisação das atividades acontece por um conjunto de fatores paralelos à esta ordem do TJSE. Por haver uma compreensão que um novo diálogo com o governo pode resultar em avanços para a categoria, decidimos convidar os professores para uma nova assembleia. Voltamos a destacar que: quem decide o rumo dos nossos atos é, exclusivamente, os trabalhadores e trabalhadoras”, completou o Professor Roberto Silva.

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