Domingo, 26 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Sintese prevê "banho de sangue" com aulas presenciais


Publicado em 11 de maio de 2021
Por Jornal Do Dia


Professores derramaram na entrada da Seduc groselha diluída em água para simbolizar o sangue de professores, estudantes, funcionários de escolas e seus respectivos familiares se as aulas presenciais retornarem nas escolas públicas

 

Um banho de sangue, 
assim será a realidade 
das escolas públicas se as aulas presenciais voltarem na atual situação. Essa foi a denúncia feita pelo Sintese no ato realizado em frente à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura – Seduc no primeiro dia da greve contra o retorno das aulas presenciais.
Professoras e professores derramaram na entrada da Seduc groselha diluída em água para simbolizar o sangue derramado de professores, estudantes, funcionários de escolas e seus respectivos familiares se as aulas presenciais retornarem nas escolas públicas. "Voltar as aulas presenciais sem as mínimas condições é promover um banho de sangue, serão vidas de professores, estudantes, funcionários de escolas e suas famílias sendo ceifadas por uma decisão do governo do Estado e dos prefeitos e prefeitas", afirma a presidenta do Sintese, Ivonete Cruz.
Durante o ato, o Sintese voltou a questionar o secretário de Estado da Educação, Josué Passos, quais foram os critérios científicos que estabeleceram o retorno das aulas presenciais no pior cenário da pandemia em Sergipe.
De acordo com dados divulgados pelo site ‘Todos Contra o Coronavírus", do Governo do Estado de Sergipe, atualmente 92% dos leitos de UTI da rede pública estão ocupados e 83,7% dos leitos de UTI da rede privada e 30 pessoas (somando as duas redes) aguardam uma vaga de UTI. Até o dia 09 de maio, a covid-19 tirou a vida de 4.526 sergipanos.
Ainda em 2020 quando se começou a publicizar que haveria data de retorno das aulas presenciais o Sintese tem buscado dialogar com o governo do Estado, a Seduc e as secretarias municipais de Educação no tocante de voltar as aulas presenciais não é somente uma questão de data, mas de garantir as condições de segurança.
E as condições mínimas são: vacinação dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação (professores e funcionários de escola), testagem em massa dos estudantes e condições sanitárias das escolas. Qualquer retorno sem que esses fatores sejam considerados é colocar em risco da vida de todas e todos.
"Nossa reivindicação é para que se suspenda o decreto de retorno às aulas e se constitua uma comissão composta por representações do governo, dos trabalhadores da Educação, dos pais, dos estudantes para que juntos possamos avaliar e buscar alternativas para que o retorno as aulas presenciais seja seguro e não uma sentença de morte", afirma a presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz.
Aulas remotas continuam – Os professores e professoras das escolas estaduais e das escolas dos 74 municípios filiados ao SINTESE (educadores das escolas municipais de Aracaju são filiados ao Sindipema), iniciaram greve nesta segunda dia 10, depois do decreto do governo Estado n° 40.883 do dia 28 de abril (que homologa a Resolução nº 18 do Comitê Técnico Científico) o determinando o retorno das aulas presenciais para os estudantes dos primeiros e segundos anos do Ensino Fundamental na rede estadual e liberando as prefeituras para início de quaisquer turmas e anos.
"Essa é uma decisão coletiva, os professores e professoras são contrários ao retorno das aulas presenciais sem as condições de segurança, com isso continuam ministrando aulas remotas e também na reivindicação para que o governo do Estado e as prefeituras garantam as condições de trabalho ao magistério e de acesso aos estudantes", finaliza a dirigente.

Um banho de sangue,  assim será a realidade  das escolas públicas se as aulas presenciais voltarem na atual situação. Essa foi a denúncia feita pelo Sintese no ato realizado em frente à Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura – Seduc no primeiro dia da greve contra o retorno das aulas presenciais.
Professoras e professores derramaram na entrada da Seduc groselha diluída em água para simbolizar o sangue derramado de professores, estudantes, funcionários de escolas e seus respectivos familiares se as aulas presenciais retornarem nas escolas públicas. "Voltar as aulas presenciais sem as mínimas condições é promover um banho de sangue, serão vidas de professores, estudantes, funcionários de escolas e suas famílias sendo ceifadas por uma decisão do governo do Estado e dos prefeitos e prefeitas", afirma a presidenta do Sintese, Ivonete Cruz.
Durante o ato, o Sintese voltou a questionar o secretário de Estado da Educação, Josué Passos, quais foram os critérios científicos que estabeleceram o retorno das aulas presenciais no pior cenário da pandemia em Sergipe.
De acordo com dados divulgados pelo site ‘Todos Contra o Coronavírus", do Governo do Estado de Sergipe, atualmente 92% dos leitos de UTI da rede pública estão ocupados e 83,7% dos leitos de UTI da rede privada e 30 pessoas (somando as duas redes) aguardam uma vaga de UTI. Até o dia 09 de maio, a covid-19 tirou a vida de 4.526 sergipanos.
Ainda em 2020 quando se começou a publicizar que haveria data de retorno das aulas presenciais o Sintese tem buscado dialogar com o governo do Estado, a Seduc e as secretarias municipais de Educação no tocante de voltar as aulas presenciais não é somente uma questão de data, mas de garantir as condições de segurança.
E as condições mínimas são: vacinação dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação (professores e funcionários de escola), testagem em massa dos estudantes e condições sanitárias das escolas. Qualquer retorno sem que esses fatores sejam considerados é colocar em risco da vida de todas e todos.
"Nossa reivindicação é para que se suspenda o decreto de retorno às aulas e se constitua uma comissão composta por representações do governo, dos trabalhadores da Educação, dos pais, dos estudantes para que juntos possamos avaliar e buscar alternativas para que o retorno as aulas presenciais seja seguro e não uma sentença de morte", afirma a presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz.

Aulas remotas continuam – Os professores e professoras das escolas estaduais e das escolas dos 74 municípios filiados ao SINTESE (educadores das escolas municipais de Aracaju são filiados ao Sindipema), iniciaram greve nesta segunda dia 10, depois do decreto do governo Estado n° 40.883 do dia 28 de abril (que homologa a Resolução nº 18 do Comitê Técnico Científico) o determinando o retorno das aulas presenciais para os estudantes dos primeiros e segundos anos do Ensino Fundamental na rede estadual e liberando as prefeituras para início de quaisquer turmas e anos.
"Essa é uma decisão coletiva, os professores e professoras são contrários ao retorno das aulas presenciais sem as condições de segurança, com isso continuam ministrando aulas remotas e também na reivindicação para que o governo do Estado e as prefeituras garantam as condições de trabalho ao magistério e de acesso aos estudantes", finaliza a dirigente.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade