Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
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Sintufs organiza protesto contra ações praticadas na UFS


Publicado em 04 de março de 2015
Por Jornal Do Dia


Os técnicos da UFS não trabalharam ontem

Milton Alves Júnior

Servidores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) participaram ontem de uma mobilização integrada em todos os campi da instituição federal em apoio ao Dia Nacional de Paralisação. O ato que teve o apoio de estudantes e demais membros da cidade universitária, foi promovido com o objetivo de exigir uma política salarial justa, contra a privatização do hospital universitário, pela flexibilização da jornada e contra demissões de trabalhadores terceirizados que ocorrem com frequência e prejudica o progresso da UFS. Organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores da UFS (Sintufs), a mobilização contou com o apoio de representantes dos municípios de Aracaju, Lagarto e Itabaiana que por volta das 7h se deslocaram até a sede da UFS, em São Cristóvão.

Já no hall da reitoria os profissionais deram início à programação do dia de lutas e apresentaram as dificuldades administrativas que todos os estudantes e servidores têm enfrentado ao longo dos últimos anos. Há exatamente uma semana, todos foram pegos de surpresa pelo corte de energia promovido pela Energisa em virtude de um possível atraso no pagamento da conta do mês de janeiro. Essa atitude teria causado desconforto junto àqueles que frequentam a instituição e fortalecido a mobilização de ontem. De acordo com o presidente do Sinfufs, Lucas Gama, foi preciso reunir representantes de vários municípios sergipanos para exigir em um só ato o desejo coletivo por melhorias imediatas. Unido, o grupo pressionou o reitor e demais dirigentes da UFS.

Paralelo a impasses com a Energisa, por exemplo, a UFS tem sido inadimplente com outros seguimentos trabalhistas, segundo dados apresentados pelo sindicato. "Essas saídas de funcionários terceirizados ocorrem justamente porque eles ficam sem receber os salários devido à falta de pagamento da própria instituição. As empresas terceirizadas que não recebem os benefícios acabam resultando nisso. Outro problema está no Hospital Universitário que, sem equipamentos e utensílios básicos acaba prejudicando atendimentos simples. Ou o cidadão vai comprar o que precisa para ser atendido, ou fica sem a assistência. Isso não pode acontecer, mas lá no HU parece ser uma situação normal", lamentou o presidente.
Encontro – Já no final da manhã de ontem, atendendo ao pleito dos manifestantes, o reitor Ângelo Antoniolli, acompanhado do vice-reitor André Maurício, recebeu representantes dos servidores técnico-administrativos da UFS que aderiram à paralisação nacional da categoria, conforme comunicado pela Assessoria de Comunicação da instituição federal.

O diálogo com os servidores se estendeu por mais de duas horas, durante as quais os gestores se comprometeram a discutir as propostas com pró-reitores e outros membros da administração a fim de verificar a viabilidade de atendimento das demandas locais apresentadas. Já a pauta nacional está sendo discutida entre representantes dos servidores e o Ministério da Educação (MEC). Ainda segundo nota oficial emitida pela Ascom, a administração da UFS reitera o seu respeito para com os servidores e acredita no diálogo como forma de avançar na qualidade da educação pública, que é o compromisso maior da instituição.

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