Sábado, 12 De Abril De 2025
       
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Sob ataque


Publicado em 07 de abril de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A política negacionista do presidente Jair Bolso
naro, alheia à ciência, contrária a todo o mun
do civilizado, ameaça investir contra o último reduto de bom senso no combate ao coronavírus, no seio do governo federal. Se o ministro da saúde, Henrique Mandetta, realmente for exonerado, como Bolsonaro insinua ser possível, o contágio pode sair de controle, em prejuízo de milhares de vidas.
Até agora, a politica de isolamento social adotada por governadores e prefeitos, criticada por Bolsonaro, apoiada pelo ministro Mandetta, foi capaz de preservar o Sistema Único de Saúde de um colapso. O risco, no entanto, ainda existe. Se o contágio se alastrar, podem faltar leitos nos hospitais, além de equipamentos médicos e insumos.
Não é caso para brincadeira. O Brasil já registrou 553 mortes pelo novo coronavírus e tem 12.056 casos confirmados, segundo o mais recente boletim do Ministério da Saúde. Os números correspondem aos casos que já tiveram resultado do exame, em um contexto de limitação e demora na testagem. A subnotificação é incalculável. 
Fechar os olhos para a realidade não salvará ninguém. Neste momento, nem o isolamento vertical, nem o tratamento com hidroxicloroquina possuem o respaldo da comunidade científica mundial. A eventual demissão de Mandetta, portanto, tende a agravar o quadro.
Infelizmente, o presidente Jair Bolsonaro pouco faz para preservar a vida, o emprego e manter a renda dos brasileiros. Aqui, apesar do esforço de governadores e prefeitos, está valendo o salve-se quem puder. O único compromisso de Bolsonaro é com o próprio Bolsonaro.

A política negacionista do presidente Jair Bolso naro, alheia à ciência, contrária a todo o mun do civilizado, ameaça investir contra o último reduto de bom senso no combate ao coronavírus, no seio do governo federal. Se o ministro da saúde, Henrique Mandetta, realmente for exonerado, como Bolsonaro insinua ser possível, o contágio pode sair de controle, em prejuízo de milhares de vidas.
Até agora, a politica de isolamento social adotada por governadores e prefeitos, criticada por Bolsonaro, apoiada pelo ministro Mandetta, foi capaz de preservar o Sistema Único de Saúde de um colapso. O risco, no entanto, ainda existe. Se o contágio se alastrar, podem faltar leitos nos hospitais, além de equipamentos médicos e insumos.
Não é caso para brincadeira. O Brasil já registrou 553 mortes pelo novo coronavírus e tem 12.056 casos confirmados, segundo o mais recente boletim do Ministério da Saúde. Os números correspondem aos casos que já tiveram resultado do exame, em um contexto de limitação e demora na testagem. A subnotificação é incalculável. 
Fechar os olhos para a realidade não salvará ninguém. Neste momento, nem o isolamento vertical, nem o tratamento com hidroxicloroquina possuem o respaldo da comunidade científica mundial. A eventual demissão de Mandetta, portanto, tende a agravar o quadro.
Infelizmente, o presidente Jair Bolsonaro pouco faz para preservar a vida, o emprego e manter a renda dos brasileiros. Aqui, apesar do esforço de governadores e prefeitos, está valendo o salve-se quem puder. O único compromisso de Bolsonaro é com o próprio Bolsonaro.

 

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