Segunda, 06 De Janeiro De 2025
       
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Tarde demais


Publicado em 22 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Em conflito com governadores e prefeitos desde 
o início da crise sanitária gerada pela pande
mia, o presidente Jair Bolsonaro finalmente realiza um gesto de socorro a estados e municípios. Já aprovado pelo Congresso Nacional, o projeto aqui em questão deve liberar R$ 60 bilhões.
Em verdade, Bolsonaro não faz nada, além de sua obrigação. Embora tenha atolado o governo em uma batalha ideológica da mais alta animosidade, ele não foi eleito para governar os seus apoiadores, mas a Nação brasileira, eventuais divergências à parte.
A imprensa nacional destacou o clima de cordialidade percebido na reunião em que o presidente informou a intenção de sancionar o referido projeto para os governadores e prefeitos. De fato, após tanta polêmica e bate boca, o bom comportamento do presidente causou alguma surpresa. Mas, convém sublinhar, não há nada de excepcional numa relação republicana, como a de ontem. O espanto deriva, antes, dos repetidos ataques do presidente a chefes do poder  executivo em nível estadual e municipal.
A gestão da crise em território verde e amarelo rebaixou o Brasil à condição de um pária no cenário internacional. A situação só não é mais dramática em razão da atuação do Congresso, governadores e prefeitos, respaldada pelo Supremo Tribunal Federal. Entregue a Bolsonaro, o País já não teria espaço para abrir novas covas. Em plena pandemia, a incompetência do presidente, que optou por negar a Ciência e jogar com a vida dos cidadãos, salta à vista. É tarde demais para Bolsonaro se comportar como chefe de Estado.

Em conflito com governadores e prefeitos desde  o início da crise sanitária gerada pela pande mia, o presidente Jair Bolsonaro finalmente realiza um gesto de socorro a estados e municípios. Já aprovado pelo Congresso Nacional, o projeto aqui em questão deve liberar R$ 60 bilhões.
Em verdade, Bolsonaro não faz nada, além de sua obrigação. Embora tenha atolado o governo em uma batalha ideológica da mais alta animosidade, ele não foi eleito para governar os seus apoiadores, mas a Nação brasileira, eventuais divergências à parte.
A imprensa nacional destacou o clima de cordialidade percebido na reunião em que o presidente informou a intenção de sancionar o referido projeto para os governadores e prefeitos. De fato, após tanta polêmica e bate boca, o bom comportamento do presidente causou alguma surpresa. Mas, convém sublinhar, não há nada de excepcional numa relação republicana, como a de ontem. O espanto deriva, antes, dos repetidos ataques do presidente a chefes do poder  executivo em nível estadual e municipal.
A gestão da crise em território verde e amarelo rebaixou o Brasil à condição de um pária no cenário internacional. A situação só não é mais dramática em razão da atuação do Congresso, governadores e prefeitos, respaldada pelo Supremo Tribunal Federal. Entregue a Bolsonaro, o País já não teria espaço para abrir novas covas. Em plena pandemia, a incompetência do presidente, que optou por negar a Ciência e jogar com a vida dos cidadãos, salta à vista. É tarde demais para Bolsonaro se comportar como chefe de Estado.

 

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