Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Termos populares e linguagem médica


Publicado em 02 de novembro de 2018
Por Jornal Do Dia


 

Recursos para
Ciência e Tecnologia
Conforme divulgado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, o volume de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil chegou a R$ 79,2 bilhões em 2016, o que correspondeu a 1,27% do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, a maior parte dos gastos (52,4%) foi feita pelo setor público. As informações fazem parte da edição 2018 dos Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação, lançada no dia 26/10/2018.
O levantamento reúne dados coletados junto ao governo federal, governos estaduais e iniciativa privada, que permitem uma visão global do sistema brasileiro de ciência, tecnologia e inovação. Os indicadores abrangem temas como volume de recursos aplicados no setor; dados sobre a capacitação e ocupação de recursos humanos; quantidade de bolsas de formação concedidas; e dados sobre produção científica e patentes depositadas.
O trabalho aponta uma leve redução do percentual do PIB dedicado a atividades de pesquisa e desenvolvimento.  Enquanto em 2015 os investimentos somaram R$ 87,1 bilhões (1,34% do total PIB), no ano de 2016 eles totalizaram R$ 79,2 bilhões, o correspondente a 1,27% do PIB.
Segundo o coordenador-geral de Gestão, Inovação e Indicadores do MCTIC, Fernando Coelho, o dado é reflexo da conjuntura econômica. "Como 2016 foi um ano de profunda recessão, era esperada uma queda nos investimentos, o que acabou se confirmando", disse.
"Foi um período muito conturbado, de retração orçamentária no país. Isso se refletiu nos dispêndios públicos em pesquisa e desenvolvimento, mas, sobretudo, nos investimentos das empresas no setor", reforçou o coordenador de Indicadores e Informação do MCTIC, Roberto Colares.

Saumíneo Nascimento

Conforme divulgado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, foi divulgado um dicionários de termos populares e a linguagem médica, exemplos são caroço, pano branco, doença do mundo, amarelão, dor no pé da barriga. Para muitos, esses são termos conhecidos de doenças ou sintomas comuns, mas eles não constam em nenhuma literatura médica. Isso faz com que, muitas vezes, a linguagem entre paciente e médico torna-se confusa, dificultando diagnósticos e o entendimento dos tratamentos.

De acordo com o CNPq, pensando nisso, a Professora da Universidade Federal do Ceará (UFC), Virginia Bentes Pinto, bolsista de Produtividade em Pesquisa do referido conselho trabalhou na construção de um vocabulário de nomes populares das doenças e o estabelecimento de sua relação com a terminologia da área da saúde. Doutora em Biblioteconomia, a pesquisadora trouxe importante contribuição clínica e social por construir uma ponte entre estes dois mundos que muitas vezes não se encontram.

O Dicionário com cerca de 300 palavras relacionando termos populares com o respectivo Código Internacional de Doenças (CID) foi o resultado de pesquisa realizada com apoio do CNPq, por meio da Chamada Universal de 2014, de planejamento e construção de um vocabulário de termos populares utilizados pelas comunidades cearenses para nomear as doenças, estabelecendo as relações entre esses termos e os nomes técnicos, usados pela medicina, na perspectiva de melhorar o processo de comunicação entre o sujeito enfermo e os médicos.

O CNPq aponto como exemplos de termos e relações contidas no vocabulário criado: Anemia Pretensiosa – Anemia por deficiência de vitamina B12 (CID D51), Doença do Mundo – Sífilis congênita (CID A50.-), Fala Bororó Seqüelas de acidente vascular (CID I69.4), Olho de Bomba -Transtornos da conjuntivite (CID H11.-), Pampa – Vitiligo (CID L80), Pelada – Alopecia (CID L65.9). O Dicionário está disponível para ser consultado e complementado com outros termos regionais ainda não trazidos na versão inicial da pesquisa.

Países produtores de café importam mais de 800 mil sacas dos Cafés do Brasil de janeiro a setembro de 2018

Conforme relatório da EMBRAPA, os cafés do Brasil geraram US$ 3,536 bilhões de receita cambial com 23,644 milhões de sacas de 60kg exportadas no período de janeiro a setembro de 2018, volume que representa um crescimento de 7,3%, se comparado com o mesmo período do ano passado, o qual atingiu 22,031 milhões de sacas. Do total exportado nesse mesmo período deste ano, 22,833 milhões de sacas (96,6%) destinaram-se a países importadores que não produzem café. Além disso, do volume total exportado, destacam-se que 811,482 mil sacas (3,4%), incluindo café verde e industrializado, foram destinadas a países produtores. Embora pouco expressivo em relação ao total de café exportado pelo Brasil, o volume de exportação para países produtores teve aumento de 57% em relação ao mesmo período de 2017, que foi de 517,264 mil sacas.

A EMBRAPA aponta que em relação especificamente ao café verde exportado para países produtores, o volume alcançado foi de 386,962 mil sacas, as quais equivalem a quase metade (47,7%) do café exportado para países produtores de janeiro a setembro de 2018. Três países foram responsáveis por aproximadamente 90% das importações de café verde brasileiro (por parte de países produtores) nesse período: México, com 173,605 mil sacas, que representaram 44,9%; Colômbia, com 118,830 mil sacas (30,7%); e Indonésia, com 52,158 mil sacas (13,5%).

Esses dados e números da performance das exportações dos Cafés do Brasil dos nove primeiros meses de 2018, ora em destaque, entre outros dados relevantes do setor constam do Relatório mensal setembro 2018, do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, que está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

Recursos paraCiência e Tecnologia

Conforme divulgado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, o volume de investimento em Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil chegou a R$ 79,2 bilhões em 2016, o que correspondeu a 1,27% do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, a maior parte dos gastos (52,4%) foi feita pelo setor público. As informações fazem parte da edição 2018 dos Indicadores Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação, lançada no dia 26/10/2018.
O levantamento reúne dados coletados junto ao governo federal, governos estaduais e iniciativa privada, que permitem uma visão global do sistema brasileiro de ciência, tecnologia e inovação. Os indicadores abrangem temas como volume de recursos aplicados no setor; dados sobre a capacitação e ocupação de recursos humanos; quantidade de bolsas de formação concedidas; e dados sobre produção científica e patentes depositadas.
O trabalho aponta uma leve redução do percentual do PIB dedicado a atividades de pesquisa e desenvolvimento.  Enquanto em 2015 os investimentos somaram R$ 87,1 bilhões (1,34% do total PIB), no ano de 2016 eles totalizaram R$ 79,2 bilhões, o correspondente a 1,27% do PIB.
Segundo o coordenador-geral de Gestão, Inovação e Indicadores do MCTIC, Fernando Coelho, o dado é reflexo da conjuntura econômica. "Como 2016 foi um ano de profunda recessão, era esperada uma queda nos investimentos, o que acabou se confirmando", disse.
"Foi um período muito conturbado, de retração orçamentária no país. Isso se refletiu nos dispêndios públicos em pesquisa e desenvolvimento, mas, sobretudo, nos investimentos das empresas no setor", reforçou o coordenador de Indicadores e Informação do MCTIC, Roberto Colares.

 

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