Testes laboratoriais comprovam circulação de vários tipos de gripe
Publicado em 20 de abril de 2018
Por Jornal Do Dia
A análise genética de amostras colhidas em pessoas com suspeita de viroses contribui para formulação de vacinas e agilidade no tratamento da população. De acordo com dados do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), unidade da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), que integra a Rede Estadual de Saúde, de janeiro até a primeira quinzena de abril, foram realizados 136 testes.
Deste total, seis apresentaram resultados positivos para H1N1, dois para H3N2 e um para Influenza B. Dos outros vírus respiratórios circulantes foram identificados 10 Adenovirus, quatro Parainfluenza 3, um Parainfluenza 1, um Vírus Sincicial Respiratório e um Metapneumovirus.
De acordo com o gerente de Biologia Molecular do Lacen, Cliomar Alves dos Santos, os testes são realizados com amostras de secreções respiratórias (nasofaringe) ou aspirado nasal, coletados nos pacientes com suspeita de virose. "Aqui no Lacen esse material é cadastrado no sistema e vai para o laboratório, onde passa pelo processo para amplificação do material para detecção da presença do vírus e sua identificação" detalhou o farmacêutico-bioquímico.
Vacinação – Começa na próxima segunda-feira (23), em todo o país, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza, conhecida popularmente como gripe, e Sergipe deverá vacinar, conforme meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS), 460 mil pessoas, número que corresponde a 90% da população geral. A campanha será realizada até o dia 1º de junho e o dia 12 de maio foi escolhido para ser o "Dia D" de mobilização para multivacinação, que tem também a finalidade de atualizar as cadernetas de vacinas.
Os grupos prioritários a serem vacinados contra a influenza são: crianças de seis meses e menores de cinco anos, indivíduos com 60 anos ou mais de idade, gestantes em qualquer período gestacional, puérperas no período de 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, professores de escolas públicas e privadas, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras condições clínicas especiais.