Domingo, 12 De Janeiro De 2025
       
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Tocaia grande


Publicado em 06 de abril de 2018
Por Jornal Do Dia


 

O número absoluto de assas-
sinatos cometidos no Brasil 
traduz uma realidade de Guerra Civil. E a reação natural aos corpos abatidos nos dois lados da trincheira adverte sobre o cansaço generalizado da população. Pouco importa se o morto é polícia, ladrão, ou mesmo um inocente sem parte direta no confronto de todos os dias. Já foram derramadas todas as lágrimas em nome dos mortos.
O Brasil possui o maior número absoluto de mortes por armas de fogo no planeta – foram registrados cerca de 44 mil casos em 2017. E a emboscada que vitimou o capitão Manoel Oliveira, comandante da Polícia Especializada em área de Caatinga da Polícia Militar de Sergipe, reflete a ausência de segurança vivida na pele pelo conjunto da população nos quatro cantos do País.
A Secretária de Segurança Pública de Sergipe divulgou uma nota em que confirma a morte do militar e afirma que o Governador do Estado determinou que todas as providências no sentido de investigar e esclarecer o crime fossem tomadas. Um triste consolo, incapaz de remediar o malfeito.
Sergipe virou a terra do salve-se quem puder. Se nem mesmo os agentes da Lei estão a salvo da tocaia grande armada pelos criminosos, o grosso da população ergue as mãos para o céu, na esperança de voltar para casa sã e salva. Uma garantia que a polícia sergipana se mostra incapaz de assegurar.

O número absoluto de assas- sinatos cometidos no Brasil  traduz uma realidade de Guerra Civil. E a reação natural aos corpos abatidos nos dois lados da trincheira adverte sobre o cansaço generalizado da população. Pouco importa se o morto é polícia, ladrão, ou mesmo um inocente sem parte direta no confronto de todos os dias. Já foram derramadas todas as lágrimas em nome dos mortos.
O Brasil possui o maior número absoluto de mortes por armas de fogo no planeta – foram registrados cerca de 44 mil casos em 2017. E a emboscada que vitimou o capitão Manoel Oliveira, comandante da Polícia Especializada em área de Caatinga da Polícia Militar de Sergipe, reflete a ausência de segurança vivida na pele pelo conjunto da população nos quatro cantos do País.
A Secretária de Segurança Pública de Sergipe divulgou uma nota em que confirma a morte do militar e afirma que o Governador do Estado determinou que todas as providências no sentido de investigar e esclarecer o crime fossem tomadas. Um triste consolo, incapaz de remediar o malfeito.
Sergipe virou a terra do salve-se quem puder. Se nem mesmo os agentes da Lei estão a salvo da tocaia grande armada pelos criminosos, o grosso da população ergue as mãos para o céu, na esperança de voltar para casa sã e salva. Uma garantia que a polícia sergipana se mostra incapaz de assegurar.

 

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