Trecho da Pedro Calazans continua interditado

Pelo menos até a próxima sexta-feira (6), um trecho com mais de 200 metros de extensão da Avenida Pedro Calazans deve permanecer interditada para o fluxo de automóveis. Esta medida de segurança foi adotada por peritos da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), em decorrência da cratera que se formou devido ao rompimento de tubulação na madrugada do último domingo (1). De acordo com moradores, comerciantes e testemunhas, o solo começou a ceder a partir das 5h50; às 7h40 a erosão já atingia mais de 20 metros de extensão, e três metros de altura.

Pelo tenente-coronel Silvio Prado, superintendente da SMTT, o trecho entre a Rua São Cristóvão e a Mamede Paes Mendonça continua totalmente bloqueado, bem como o acesso à Rua Divina Pastora. Dois imóveis foram interditados por impossibilidade de acesso. Responsável por operacionalizar o sistema de abastecimento, a Companhia de Abastecimento de Sergipe (Deso), reconheceu que o problema foi provocado por uma rede de distribuição de água de 400 milímetros; o trabalho de reparo foi iniciado por volta das 9h, quando o fornecimento de água foi interrompido, mas já foi normalizado. Nenhuma pessoa ficou ferida.

“A orientação é para que os condutores peguem rotas alternativas, como a Avenida Gentil Tavares, tanto para o sentido Sul como para o Norte. Desta forma, a população poderá chegar ao seu destino final sem passar pela Pedro Calazans. Quem vem da Avenida Coelho e Campos e Ayrton Teles só vai conseguir acessar até a Mamede Paes Mendonça, então também recomendamos rotas alternativas. Para isso, temos as avenidas paralelas e perpendiculares como a Gentil Tavares, Augusto Franco e a Beira Mar. Estamos com a SMTT no local fazendo esses bloqueios e orientando os condutores a tomarem essas rotas alternativas”, disse.

Paralelo ao trabalho desenvolvido pela SMTT, Defesa Civil, Polícia Militar e técnicos da Deso, operários terceirizados trabalham com a missão imediata em promover a recuperação do pavimento, iniciando pela implantação de base, sub-base e o revestimento asfáltico para restabelecer a mesma normalidade que tinha na situação anterior ao ocorrido. Pelo coordenador da Defesa Civil, Robson Rabelo, foi confirmado ao JORNAL DO DIA que o próximo passo é fazer a avaliação dos imóveis após a retirada do revestimento asfáltico, fazer uma análise mais detalhada do pavimento para identificar até onde deverá fazer a recomposição. Ele garantiu ainda que todos os esforços por parte das administrações públicas estão sendo adotados.