Sexta, 27 De Dezembro De 2024
       
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UFS e Estado farão estudos sobre impactos da Covid-19 em SE


Publicado em 28 de maio de 2020
Por Jornal Do Dia


 

UFS e Estado farão estudos sobre impactos da Covid-19 em SE 
A Universidade Federal de Sergipe (UFS) firmou uma parceria com o governo do Estado para o desenvolvimento de um projeto que visa acompanhar o grau de contaminação e os impactos do novo coronavírus em Sergipe.Os objetivos e resultados esperadosforam apresentadosem uma videoconferência. 
Subdividido em três vertentes, o projeto terá duração de um ano e consiste em monitorar o nível de infecção por Covid-19, identificando-se a prevalência em quinze municípios, estimar os impactos socioeconômicos da pandemia no estado, e o acompanhar de impactos sociais sobre populações vulneráveis."A universidade sozinha não teria como viabilizar a realização das diversas ações que estão sendo propostas. Esse projeto é mais uma demonstração da contínua interação da UFS com a comunidade", assinalou o vice-reitor Valter Santana.Os recursos para execução do projeto partiram de uma emenda da bancada parlamentar sergipana, mais especificamente do senador Alessandro Vieira, que direcionou o montante de R$4,1 milhões para o projeto a ser desenvolvido pela universidade. 
Além de estimar o percentual da população infectada, o primeiro subprojeto, ‘Evolução da prevalência de infecção por SARS-CoV-2 em Sergipe’, também tem como intuito analisar a evolução quinzenal da prevalência desses infectados em Sergipe em um período de 45 dias, através de 12 mil testes divididos por cada um dos municípios, dentre estes: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão, Estância, Propriá, Itabaiana, Lagarto e Nossa Senhora da Glória."Ampliar a testagem é um fator determinante para definir as políticas públicas sociais e de saúde. Além disso, ainda faz-se necessária a validação dos diferentes métodos de testagem nos diferentes países o que pode levar a uma estimativa equivocada da real prevalência de infectados, sendo esse um estudo que irá contribuir enormemente também nesse sentido", pontua o professor Adriano Antunes, diretor do CCBS e coordenador do projeto de monitoração de infectados.
Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, Lucindo Quintans, como não há como avaliar todos os municípios de Sergipe, será realizada uma amostragem heterogênea e, consequentemente, representativa, para que seja possível saber qual a real situação do estado. "Os inquéritos epidemiológicos servem para dar base aos gestores públicos sobre qual o perfil da contaminação dos pacientes de Sergipe. Vamos saber exatamente quais as localidades onde temos mais ou menos contaminação e isso pode determinar medidas restritivas ou de abertura do comércio, de lockdown, ou outros direcionamentos. Será realizada uma amostragem heterogênea e, consequentemente, representativa, para que seja possível saber qual a real situação do estado", explica.
Impactos – O segundo subprojeto, ‘Evolução da contaminação e estimação de impactos socioeconômicos da pandemia de Covid-19 em Sergipe’, além de propor a construção de cenários frente a evolução dos casos, também busca avaliar os impactos econômicos decorrentes da pandemia a partir de modelo de simulação e acompanhar a evolução de três modalidades de crimes no âmbito do estado: homicídios, roubos e furtos e violência doméstica.
De acordo com o professor do Departamento de Economia (DEE), Luiz Carlos de Santana Ribeiro, esse subprojeto impacta de duas grandes formas na vida da população sergipana. "A primeira é fazer a projeção de números de casos de infectados, mortos e curados no estado, informações necessárias para orientar políticas de saúde. Por exemplo: à medida que se faz a projeção crescente do número de casos, isso pode ser confrontado com a disponibilidade do número de leitos, para saber se há ou não a necessidade de ampliação. A segunda seria estimar os impactos econômicos da paralisação, ou seja, decorrentes das medidas de isolamento social por conta da disseminação do vírus; identificaríamos os setores econômicos de Sergipe mais impactados e, junto com a equipe de saúde do projeto, pensaríamos em possíveis medidas de retomada com segurança", conclui.
‘Impactos sociais sobre populações vulneráveis de Sergipe’ é o terceiro e último subprojeto, que tem como intuito o acompanhamento da evolução dos casos de Covid-19 na população carcerária (masculina e feminina), na população de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, na população de rua e na população de idosos vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP).
A ação da UFS é inspirada em um projeto originalmente desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) intitulado "Evolução da prevalência de infecção por COVID-19 no Rio Grande do Sul: estudo de base populacional – EPICOVID-19". A pesquisa pode ser acompanhada através do site www.coronavirus.ufs.br. 

A Universidade Federal de Sergipe (UFS) firmou uma parceria com o governo do Estado para o desenvolvimento de um projeto que visa acompanhar o grau de contaminação e os impactos do novo coronavírus em Sergipe.Os objetivos e resultados esperadosforam apresentadosem uma videoconferência. 
Subdividido em três vertentes, o projeto terá duração de um ano e consiste em monitorar o nível de infecção por Covid-19, identificando-se a prevalência em quinze municípios, estimar os impactos socioeconômicos da pandemia no estado, e o acompanhar de impactos sociais sobre populações vulneráveis."A universidade sozinha não teria como viabilizar a realização das diversas ações que estão sendo propostas. Esse projeto é mais uma demonstração da contínua interação da UFS com a comunidade", assinalou o vice-reitor Valter Santana.Os recursos para execução do projeto partiram de uma emenda da bancada parlamentar sergipana, mais especificamente do senador Alessandro Vieira, que direcionou o montante de R$4,1 milhões para o projeto a ser desenvolvido pela universidade. 
Além de estimar o percentual da população infectada, o primeiro subprojeto, ‘Evolução da prevalência de infecção por SARS-CoV-2 em Sergipe’, também tem como intuito analisar a evolução quinzenal da prevalência desses infectados em Sergipe em um período de 45 dias, através de 12 mil testes divididos por cada um dos municípios, dentre estes: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão, Estância, Propriá, Itabaiana, Lagarto e Nossa Senhora da Glória."Ampliar a testagem é um fator determinante para definir as políticas públicas sociais e de saúde. Além disso, ainda faz-se necessária a validação dos diferentes métodos de testagem nos diferentes países o que pode levar a uma estimativa equivocada da real prevalência de infectados, sendo esse um estudo que irá contribuir enormemente também nesse sentido", pontua o professor Adriano Antunes, diretor do CCBS e coordenador do projeto de monitoração de infectados.
Segundo o pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa, Lucindo Quintans, como não há como avaliar todos os municípios de Sergipe, será realizada uma amostragem heterogênea e, consequentemente, representativa, para que seja possível saber qual a real situação do estado. "Os inquéritos epidemiológicos servem para dar base aos gestores públicos sobre qual o perfil da contaminação dos pacientes de Sergipe. Vamos saber exatamente quais as localidades onde temos mais ou menos contaminação e isso pode determinar medidas restritivas ou de abertura do comércio, de lockdown, ou outros direcionamentos. Será realizada uma amostragem heterogênea e, consequentemente, representativa, para que seja possível saber qual a real situação do estado", explica.

Impactos – O segundo subprojeto, ‘Evolução da contaminação e estimação de impactos socioeconômicos da pandemia de Covid-19 em Sergipe’, além de propor a construção de cenários frente a evolução dos casos, também busca avaliar os impactos econômicos decorrentes da pandemia a partir de modelo de simulação e acompanhar a evolução de três modalidades de crimes no âmbito do estado: homicídios, roubos e furtos e violência doméstica.
De acordo com o professor do Departamento de Economia (DEE), Luiz Carlos de Santana Ribeiro, esse subprojeto impacta de duas grandes formas na vida da população sergipana. "A primeira é fazer a projeção de números de casos de infectados, mortos e curados no estado, informações necessárias para orientar políticas de saúde. Por exemplo: à medida que se faz a projeção crescente do número de casos, isso pode ser confrontado com a disponibilidade do número de leitos, para saber se há ou não a necessidade de ampliação. A segunda seria estimar os impactos econômicos da paralisação, ou seja, decorrentes das medidas de isolamento social por conta da disseminação do vírus; identificaríamos os setores econômicos de Sergipe mais impactados e, junto com a equipe de saúde do projeto, pensaríamos em possíveis medidas de retomada com segurança", conclui.
‘Impactos sociais sobre populações vulneráveis de Sergipe’ é o terceiro e último subprojeto, que tem como intuito o acompanhamento da evolução dos casos de Covid-19 na população carcerária (masculina e feminina), na população de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, na população de rua e na população de idosos vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP).
A ação da UFS é inspirada em um projeto originalmente desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) intitulado "Evolução da prevalência de infecção por COVID-19 no Rio Grande do Sul: estudo de base populacional – EPICOVID-19". A pesquisa pode ser acompanhada através do site www.coronavirus.ufs.br. 

 

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