Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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UFS off-line


Publicado em 04 de setembro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Já virou lugar comum afirmar que a pandemia 
ainda em curso aprofunda desigualdades. Se 
antes do coronavírus o fosso entre ricos e pobres separava privilegiados e trabalhadores, agora a diferença é de vida ou morte.
O estrago ainda está em vias de ser devidamente mensurado. Mas é certo que é grande. Mesmo em ambientes de trânsito restrito, como as universidades federais, ainda muito fechadas, a pandemia tende a colocar os bem aquinhoados de um lado, os desprovidos de outro.
Prova disso é o que está prestes a ocorrer na Universidade Federal de Sergipe. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe) da instituição aprovou o retorno às aulas de forma remota a partir do dia 5 de outubro. Eventuais dificuldades de acesso por parte do corpo discente não foram consideradas na ocasião.
Antes da reunião já mencionada, a Pró-reitoria de Graduação (Prograd) divulgou o resultado da enquete lançada no último dia 18 de agosto, sobre o retorno das atividades da graduação de forma remota. Como o acesso à internet é limitado, nem metade dos estudantes respondeu à arguição virtual, apesar do longo período em que a pesquisa ficou disponível.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, realizado há menos de dois anos, mais de 30% da população com idade superior aos dez anos de idade tem dificuldade de aceso à internet. O preço, a indisponibilidade do serviço e o custo da tecnologia estão entre as razões  para milhões de brasileiros ficarem longe da rede mundial de computadores. 
Entre estes, certamente há também estudantes de terceiro grau. A UFS foi insensível às dificuldades enfrentadas pela estudantada no mundo real, off-line.

Já virou lugar comum afirmar que a pandemia  ainda em curso aprofunda desigualdades. Se  antes do coronavírus o fosso entre ricos e pobres separava privilegiados e trabalhadores, agora a diferença é de vida ou morte.
O estrago ainda está em vias de ser devidamente mensurado. Mas é certo que é grande. Mesmo em ambientes de trânsito restrito, como as universidades federais, ainda muito fechadas, a pandemia tende a colocar os bem aquinhoados de um lado, os desprovidos de outro.
Prova disso é o que está prestes a ocorrer na Universidade Federal de Sergipe. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conepe) da instituição aprovou o retorno às aulas de forma remota a partir do dia 5 de outubro. Eventuais dificuldades de acesso por parte do corpo discente não foram consideradas na ocasião.
Antes da reunião já mencionada, a Pró-reitoria de Graduação (Prograd) divulgou o resultado da enquete lançada no último dia 18 de agosto, sobre o retorno das atividades da graduação de forma remota. Como o acesso à internet é limitado, nem metade dos estudantes respondeu à arguição virtual, apesar do longo período em que a pesquisa ficou disponível.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, realizado há menos de dois anos, mais de 30% da população com idade superior aos dez anos de idade tem dificuldade de aceso à internet. O preço, a indisponibilidade do serviço e o custo da tecnologia estão entre as razões  para milhões de brasileiros ficarem longe da rede mundial de computadores. 
Entre estes, certamente há também estudantes de terceiro grau. A UFS foi insensível às dificuldades enfrentadas pela estudantada no mundo real, off-line.

 

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