Domingo, 19 De Janeiro De 2025
       
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Ultimato ridículo


Publicado em 04 de setembro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O sete de setembro sempre foi um feriado como qual
quer outro, uma oportunidade de descanso para 
os trabalhadores, uma data de vaga importância histórica para os estudantes. Sob Bolsonaro, no entanto, o Brasil submerge em um clima odiento de beligerância. A ameaça de ruptura democrática alardeada no interior do Palácio do Planalto preocupa a todos os brasileiros com um pingo de juízo.
Hoje, às vésperas do feriado, a impressão corrente é de que as manifestações "populares" convocadas pelo presidente podem redundar em fiasco. Se for assim mesmo, como se espera, a montanha terá parido um rato. Mas o atentado contra a democracia verde e amarela é, desde já, um fato. Apesar de eleito pelo povo, Bolsonaro é um presidente inconformado com os limites impostos pela Constituição, principal marco e esteio dos regimes democráticos.
A escalada golpista vem se acentuado desde quando o Supremo Tribunal Federal fez valer as prerrogativas da Carta Magna e tomou providências para investigar e, eventualmente, punir os crimes porventura cometidos por Bolsonaro e seus aliados. Indícios de malfeitos não faltam, desde o acúmulo injustificado de patrimônio e a distribuição de fake news, até a prevaricação no exercício do mandato de presidente da República. Acuado, ele acusa o golpe com ameaças e bravatas. Ontem, teve a ousadia de pronunciar um ultimato contra o Supremo Tribunal Federal.
O presidente está sozinho em sua pregação golpista. Na Câmara dos Deputados, a aliança de última hora com representantes do Centrão, um casamento de conveniência, tem os dias contados. O PIB já desembarcou da barca furada conduzida pelo presidente. Resta ainda uma minoria barulhenta formada por 30% de eleitores fiéis, viúvas da ditadura, policiais militares sem respeito à hierarquia e milicianos armados. Não sustenta um governo, nem um regime de exceção. Mas é suficiente para produzir ruídos e fazer bagunça nas ruas. Este é o último recurso a disposição de Bolsonaro.

O sete de setembro sempre foi um feriado como qual quer outro, uma oportunidade de descanso para  os trabalhadores, uma data de vaga importância histórica para os estudantes. Sob Bolsonaro, no entanto, o Brasil submerge em um clima odiento de beligerância. A ameaça de ruptura democrática alardeada no interior do Palácio do Planalto preocupa a todos os brasileiros com um pingo de juízo.
Hoje, às vésperas do feriado, a impressão corrente é de que as manifestações "populares" convocadas pelo presidente podem redundar em fiasco. Se for assim mesmo, como se espera, a montanha terá parido um rato. Mas o atentado contra a democracia verde e amarela é, desde já, um fato. Apesar de eleito pelo povo, Bolsonaro é um presidente inconformado com os limites impostos pela Constituição, principal marco e esteio dos regimes democráticos.
A escalada golpista vem se acentuado desde quando o Supremo Tribunal Federal fez valer as prerrogativas da Carta Magna e tomou providências para investigar e, eventualmente, punir os crimes porventura cometidos por Bolsonaro e seus aliados. Indícios de malfeitos não faltam, desde o acúmulo injustificado de patrimônio e a distribuição de fake news, até a prevaricação no exercício do mandato de presidente da República. Acuado, ele acusa o golpe com ameaças e bravatas. Ontem, teve a ousadia de pronunciar um ultimato contra o Supremo Tribunal Federal.
O presidente está sozinho em sua pregação golpista. Na Câmara dos Deputados, a aliança de última hora com representantes do Centrão, um casamento de conveniência, tem os dias contados. O PIB já desembarcou da barca furada conduzida pelo presidente. Resta ainda uma minoria barulhenta formada por 30% de eleitores fiéis, viúvas da ditadura, policiais militares sem respeito à hierarquia e milicianos armados. Não sustenta um governo, nem um regime de exceção. Mas é suficiente para produzir ruídos e fazer bagunça nas ruas. Este é o último recurso a disposição de Bolsonaro.

 

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