Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Um ano de pandemia


Publicado em 27 de fevereiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

Hoje, um ano depois do primeiro caso confirmado de Co-
vid-19 no Brasil, o mais leigo dos cidadãos pode afir-
mar sem chance de erro que o governo federal falhou feio no combate à pandemia em curso. Mais de 250 mil cidadãos foram mortos pelo vírus. Quase 14 milhões estão desempregados. Mas convém sublinhar que os números, apesar de alarmantes, não deveriam surpreender ninguém. Especialistas alertam as autoridades encasteladas em Brasília desde o primeiro dia da crise.
Em retrospectiva, todo diagnóstico é fácil. Mas Jair Bolsonaro se recusa a dar o braço a torcer, moderar o tom, demonstrar alguma solidariedade aos brasileiros vitimados pelo vírus de um modo ou de outro. Nada de luto. No dia em que o País ultrapassou um novo marco macabro e bateu o recorde de mortos em um dia (1.582 óbitos), o presidente levantou dúvidas infundadas a respeito da eficácia das máscaras adotadas para evitar o contágio. Ele joga no time do vírus.
Aprender com os próprios erros é possível. Basta olhar para trás, a fim de avaliar a própria conduto e, eventualmente, corrigir a rota. O Brasil identificou o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de Covid-19. A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença. Caso as autoridades tivessem, então, agido com o devido rigor, decretando uma quarentena radical pelo intervalo necessário, a situação hoje certamente seria outra, muito diferente. Ainda agora, no entanto, governadores e prefeitos relutam em adotar medidas mais rígidas,
O governador Belivaldo Chagas, por exemplo, até cogita decretar um toque de recolher no estado, a exemplo do que está em vigor na Bahia. Mas vacila. Teme a pressão dos empresários. O mesmo comportamento claudicante se repete, Brasil afora. Sem vacina e sem autoridades competentes para lidar com a crise, os cidadãos continuam morrendo.

Hoje, um ano depois do primeiro caso confirmado de Co- vid-19 no Brasil, o mais leigo dos cidadãos pode afir- mar sem chance de erro que o governo federal falhou feio no combate à pandemia em curso. Mais de 250 mil cidadãos foram mortos pelo vírus. Quase 14 milhões estão desempregados. Mas convém sublinhar que os números, apesar de alarmantes, não deveriam surpreender ninguém. Especialistas alertam as autoridades encasteladas em Brasília desde o primeiro dia da crise.
Em retrospectiva, todo diagnóstico é fácil. Mas Jair Bolsonaro se recusa a dar o braço a torcer, moderar o tom, demonstrar alguma solidariedade aos brasileiros vitimados pelo vírus de um modo ou de outro. Nada de luto. No dia em que o País ultrapassou um novo marco macabro e bateu o recorde de mortos em um dia (1.582 óbitos), o presidente levantou dúvidas infundadas a respeito da eficácia das máscaras adotadas para evitar o contágio. Ele joga no time do vírus.
Aprender com os próprios erros é possível. Basta olhar para trás, a fim de avaliar a própria conduto e, eventualmente, corrigir a rota. O Brasil identificou o primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus no final de fevereiro de 2020, enquanto a Europa já registrava centenas de casos de Covid-19. A declaração de transmissão comunitária no país veio em março, mês em que também foi registrada a primeira morte pela doença. Caso as autoridades tivessem, então, agido com o devido rigor, decretando uma quarentena radical pelo intervalo necessário, a situação hoje certamente seria outra, muito diferente. Ainda agora, no entanto, governadores e prefeitos relutam em adotar medidas mais rígidas,
O governador Belivaldo Chagas, por exemplo, até cogita decretar um toque de recolher no estado, a exemplo do que está em vigor na Bahia. Mas vacila. Teme a pressão dos empresários. O mesmo comportamento claudicante se repete, Brasil afora. Sem vacina e sem autoridades competentes para lidar com a crise, os cidadãos continuam morrendo.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade