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UM PASSO A FRENTE NAS CAMPANHAS SERÁ A FEDERALIZAÇÃO


Publicado em 29 de agosto de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* Rômulo Rodrigues

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Comecemos pela capital paulista onde sempre se dá o grande embate da luta de classes e comumente surge o pior da política. É lá onde a extrema direita não se descuida dos seus interesses maiores, indo do maior ao menor dos municípios.
Para tanto, seus partidos e pistoleiros ideológicos incendeiam plantações e pastos, atacam a democracia de todas as formas, inclusive, via fundo partidário e fundo eleitoral, defendendo abertamente a privatização das eleições.
A cidade mais federalizada de todas é capital paulista, onde está cada vez mais presente a subida de aceitação do candidato apoiado pelo presidente Lula e a marcante rejeição do candidato apoiado pelo inelegível Bolsonaro, como atestam as mais variadas pesquisas como a Datafolha recente que apurou a subida veloz de Pablo Marçal após declaração de Jair contra sua candidatura. A apuração deu Boulos com 23%, Marçal com 21% e Nunes com 19%.
A anterior à declaração Ricardo Nunes levava vantagem sobre, o líder da geração de influenciadores digitais do fascismo, de 5,5%, o que mostra que a capital paulista continua a mesma, desde que votou esmagadoramente em um Rinoceronte.
Fato destacado ali, é que, Jair além de chamar o voto para Ricardo Nunes, execrou a pessoa de Pablo Marçal.
Claro que existe um componente forte a ser observado; a defesa de que as campanhas eleitorais sejam financiadas pelo capital privado, como defendem partidos como PL, Novo e PRTB, em contra ponto ao que defendem os partidos da Federação Brasil da Esperança.
Vejamos as provas dos crimes; o bilionário Hélio Seibel fundador do grupo Ligna e acionista da Léo Madeiras, Klabin e Dexco que controla as marcas Deco e Duratex, fez uma doação de R$ 100 mil para a campanha de Pablo Marçal. Outro que também doou foi o peso pesado do empresariado Helvio Ferro Filho, com o mesmo valor.
As coincidências são que eles contribuíram para as campanhas de Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, e apoiaram os atos terroristas de 8 de janeiro de 2023 e financiam candidaturas em vários municípios nos 3 entes federativos da nação.
Aqui vai a pergunta; por que o dinheiro privado pode ser um agente transversal federalizado e o debate político não pode? O dinheiro pode porque é o oxidante que enferruja os mancais de combate à corrupção e o debate político é o lubrificante que desengripa os eixos da máquina democrática.
Lá da escuridão da inconsciência, os puritanos bradam, pera lá: eleição municipal é só para dos problemas do município, porque o eleitor mora no município.
Ah é? Então diga aí quanto, de cada 100 reais arrecadados pelo tesouro municipal o prefeito, qualquer um, de qualquer partido, dispõe para custeio e investimento? Mas, para executar seu plano de governo, vai buscar recursos aonde?
Elementar, meu caro Watson; emendas parlamentares federais; convênios com o Banco Mundial com aval do governo federal; contratos com Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste e BNDES que são todos federais.
Também vai de pires na mão nos gabinetes dos ministérios, atrás de verbas extras, se ajoelhando e pedindo benção, para atender as demandas da população que são muitas.
E a questão ideológica fica como? Em Aracaju tem candidatura bolsonarista e neobolsonarista, depois que um líder nacional que tem candidato aqui, defendeu a Folha de S. Paulo e o Estadão nos ataques ao ministro Alexandre de Moraes e defendeu anistia para os terroristas de 8 de janeiro de 2023 contra a candidatura do time de Lula, que defende os direitos fundamentais da classe trabalhadora, que já provou que o Brasil Voltou.
Em suma, têm em disputa dois projetos de Nação. Um do fascismo que é a negação da política; outro que defende a soberania e o desenvolvimento do país. O Brasil é um só!

* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político

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