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Um passo atrás
Publicado em 07 de dezembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se
O governo reservará 5% das vagas do concurso da Polícia Militar para pessoas com deficiência
As ações se resolvem em suas consequências. Pouco importa a razão por trás do oportuno recuo governo de Sergipe, ao acatar a sugestão do Ministério Público e incluir uma cota para pessoas com deficiência em edital da Polícia Militar. A resolução aponta para um futuro mais justo. Ponto final.
Ajustes serão feitos junto à banca organizadora e divulgados nos próximos dias. Mas é certo que o governo reservará 5% das vagas do concurso da Polícia Militar para pessoas com deficiência.
Trata-se aqui de uma decisão técnica e também política, que aponta para a inclusão e a garantia de equidade. Infelizmente, no entanto, tais valores não parecem fazer parte da Cultura da corporação, Brasil afora.
Antes da acertada decisão do governador Fabio Mitidieri, a PM contestou em nota a decisão da Justiça, alegando que as vagas abertas no edital exigem “plena aptidão, fundamental para o desempenho de atividades como porte de arma, uso da força, técnicas de abordagem, defesa pessoal e atuação em unidades de alta complexidade, como o Comando de Operações Especiais, Caatinga e Policiamento de Choque”.
A nota da PM foi tão lamentável quanto reveladora, reduzia as políticas de segurança ao emprego da força bruta. Um pouco de tutano, entretanto, não faria mal às tropas.
O Jornal do Dia afirma mais uma vez: além das funções administrativas, às quais os policiais militares não podem se esquivar, há também uma demanda represada por investimento em inteligência. Mesmo em situação de policiamento ostensivo, a função primeira da PM.