Domingo, 04 De Maio De 2025
       
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Uma análise da população mundial


Publicado em 26 de abril de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Segundo levantamento da Organi
zação das Nações Unidas (ONU), le
vamos  centenas de milhares de anos para a população mundial crescer para 1 bilhão – depois, em apenas mais 200 anos, crescemos sete vezes. Em 2011, a população global atingiu a marca de 7 bilhões e hoje conforme consulta que fiz em um site que acompanha a evolução da população mundial somos cerca de 7,8 bilhões de pessoas.
Para a ONU esse crescimento acelerado foi impulsionado em grande parte pelo aumento do número de pessoas que sobrevivem à idade reprodutiva e foi acompanhado por grandes mudanças nas taxas de fertilidade, aumento da urbanização e aceleração da migração. Essas tendências terão implicações de longo alcance para as próximas gerações.
Conforme a minha pesquisa feita agora no mês de abril, neste ano de 2020 nasceram mais de 42,2 milhões de pessoas, isto é, quase a população do Estado de São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, e já morreram neste ano de 2020, 17,7 milhões de pessoas, então nestes primeiros quatro meses de 2020, a população mundial teve um acréscimo de 24,5 milhões de pessoas. Então nestes primeiros quatro meses de 2020 o mundo teve um acréscimo equivalente à população dos quatro municípios mais populosos do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador).
Este crescimento populacional impõe mais desafios para a humanidade sobre como deveremos agir para aumentar a conscientização sobre questões da população, incluindo nossas relações com o meio ambiente e o desenvolvimento. Os desafios existentes são gigantes, pois ainda temos no mundo cerca de 850 milhões de pessoas desnutridas e do lado oposto estamos com 1,7 bilhão de pessoas com peso a mais, sendo que destas, 750 milhões estão obesas. E mais, em um só dia cerca de 26 mil pessoas morrem de fome no mundo.
Temos muitas pessoas morrendo no mundo de variadas causas, e as principais são as seguintes, para o período de janeiro a abril deste ano de 2020: mortes por doenças contagiosas – 3,9 milhões de pessoas; morte de crianças com menos de 5 anos – 2,3 milhões de pessoas; pessoas infectadas com HIV – 41,7 milhões; mortes causadas pelo HIV – 505 mil pessoas; mortes causadas pelo cancro (câncer) – 2,5 milhões de pessoas; mortes causadas pela malária – 295 mil pessoas; mortes causadas pelo fumo/cigarro – 1,5 milhão de pessoas; mortes causadas pelo álcool – 752 mil; suicídios – 323 mil; mortes por acidentes de veículos – 406 mil; mortes por doenças relacionadas com a água – 253 mil; e mortes de mães durante o parto – 93 mil. É por conta de frear referidas mortes que o mundo já investiu nestes 4 primeiros meses de 2020 US$ 13,1 bilhões em cuidados com a saúde, felizmente um montante superior aos gastos com forças armadas que foram na ordem de US$ 4,1 bilhões.
Além dessas mortes citadas acima, gostaria de apontar ainda o seguinte sobre os fatores de riscos para a melhoria da longevidade da população mundial.  Já tivemos nestes primeiros 4 meses de 2020, 12,8 milhões de abortos; temos no mundo 802 milhões de pessoas sem acesso a água potável; neste ano de 2020 já destruímos 1,6 milhão de hectares de florestas; desertificamos 3,6 milhões de hectares; e lançamos no meio ambiente 3 bilhões de toneladas de resíduos tóxicos. Então precisamos repensar e refletir sobre o que estamos fazendo com a nossa morada, a terra.
A nossa dinâmica populacional que inclui taxas de crescimento, estrutura etária, fertilidade, mortalidade, migração e diversos outras variáveis, influencia todos os aspectos do desenvolvimento humano, social e econômico. E nisso, é importante lembrar que não podemos descuidar da nossa saúde sexual e reprodutiva e também é importante darmos atenção à igualdade de gênero e dos direitos dos jovens que irão definir as tendências e dinâmicas da população.
Mas diante de tudo isso, e ainda considerando-se que o mundo está atualmente focado no combate de uma pandemia mundial, o coronavirus (COVID-19) que já ultrapassou 200 mil mortes nestes 4 primeiros meses de 2020; gostaria de registrar que é fato que o mundo está envelhecendo rapidamente. Os dados da população mundial indicam que as pessoas com 60 anos ou mais representam 12,3% da população global e, em 2050, esse número aumentará para quase 22%.
Não podemos deixar de valorizar as pessoas que envelheceram, um dia você que ainda não é, como eu, vai querer chegar na velhice, e saibam os mais jovens que o envelhecimento é um triunfo do desenvolvimento humano. As pessoas estão vivendo mais por causa de uma melhor nutrição, saneamento, saúde, educação e bem-estar econômico, mesmo diante dos dados que já apresentei anteriormente. Saibam que embora um mundo em envelhecimento represente desafios sociais e econômicos, o conjunto certo de políticas pode equipar indivíduos, famílias e sociedades para enfrentar esses desafios e colher seus benefícios. Vamos cuidar de todos, crianças, adolescentes, adultos e idosos, todos merecem dignidade na vida.

Segundo levantamento da Organi zação das Nações Unidas (ONU), le vamos  centenas de milhares de anos para a população mundial crescer para 1 bilhão – depois, em apenas mais 200 anos, crescemos sete vezes. Em 2011, a população global atingiu a marca de 7 bilhões e hoje conforme consulta que fiz em um site que acompanha a evolução da população mundial somos cerca de 7,8 bilhões de pessoas.
Para a ONU esse crescimento acelerado foi impulsionado em grande parte pelo aumento do número de pessoas que sobrevivem à idade reprodutiva e foi acompanhado por grandes mudanças nas taxas de fertilidade, aumento da urbanização e aceleração da migração. Essas tendências terão implicações de longo alcance para as próximas gerações.
Conforme a minha pesquisa feita agora no mês de abril, neste ano de 2020 nasceram mais de 42,2 milhões de pessoas, isto é, quase a população do Estado de São Paulo, o estado mais populoso do Brasil, e já morreram neste ano de 2020, 17,7 milhões de pessoas, então nestes primeiros quatro meses de 2020, a população mundial teve um acréscimo de 24,5 milhões de pessoas. Então nestes primeiros quatro meses de 2020 o mundo teve um acréscimo equivalente à população dos quatro municípios mais populosos do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador).
Este crescimento populacional impõe mais desafios para a humanidade sobre como deveremos agir para aumentar a conscientização sobre questões da população, incluindo nossas relações com o meio ambiente e o desenvolvimento. Os desafios existentes são gigantes, pois ainda temos no mundo cerca de 850 milhões de pessoas desnutridas e do lado oposto estamos com 1,7 bilhão de pessoas com peso a mais, sendo que destas, 750 milhões estão obesas. E mais, em um só dia cerca de 26 mil pessoas morrem de fome no mundo.
Temos muitas pessoas morrendo no mundo de variadas causas, e as principais são as seguintes, para o período de janeiro a abril deste ano de 2020: mortes por doenças contagiosas – 3,9 milhões de pessoas; morte de crianças com menos de 5 anos – 2,3 milhões de pessoas; pessoas infectadas com HIV – 41,7 milhões; mortes causadas pelo HIV – 505 mil pessoas; mortes causadas pelo cancro (câncer) – 2,5 milhões de pessoas; mortes causadas pela malária – 295 mil pessoas; mortes causadas pelo fumo/cigarro – 1,5 milhão de pessoas; mortes causadas pelo álcool – 752 mil; suicídios – 323 mil; mortes por acidentes de veículos – 406 mil; mortes por doenças relacionadas com a água – 253 mil; e mortes de mães durante o parto – 93 mil. É por conta de frear referidas mortes que o mundo já investiu nestes 4 primeiros meses de 2020 US$ 13,1 bilhões em cuidados com a saúde, felizmente um montante superior aos gastos com forças armadas que foram na ordem de US$ 4,1 bilhões.
Além dessas mortes citadas acima, gostaria de apontar ainda o seguinte sobre os fatores de riscos para a melhoria da longevidade da população mundial.  Já tivemos nestes primeiros 4 meses de 2020, 12,8 milhões de abortos; temos no mundo 802 milhões de pessoas sem acesso a água potável; neste ano de 2020 já destruímos 1,6 milhão de hectares de florestas; desertificamos 3,6 milhões de hectares; e lançamos no meio ambiente 3 bilhões de toneladas de resíduos tóxicos. Então precisamos repensar e refletir sobre o que estamos fazendo com a nossa morada, a terra.
A nossa dinâmica populacional que inclui taxas de crescimento, estrutura etária, fertilidade, mortalidade, migração e diversos outras variáveis, influencia todos os aspectos do desenvolvimento humano, social e econômico. E nisso, é importante lembrar que não podemos descuidar da nossa saúde sexual e reprodutiva e também é importante darmos atenção à igualdade de gênero e dos direitos dos jovens que irão definir as tendências e dinâmicas da população.
Mas diante de tudo isso, e ainda considerando-se que o mundo está atualmente focado no combate de uma pandemia mundial, o coronavirus (COVID-19) que já ultrapassou 200 mil mortes nestes 4 primeiros meses de 2020; gostaria de registrar que é fato que o mundo está envelhecendo rapidamente. Os dados da população mundial indicam que as pessoas com 60 anos ou mais representam 12,3% da população global e, em 2050, esse número aumentará para quase 22%.
Não podemos deixar de valorizar as pessoas que envelheceram, um dia você que ainda não é, como eu, vai querer chegar na velhice, e saibam os mais jovens que o envelhecimento é um triunfo do desenvolvimento humano. As pessoas estão vivendo mais por causa de uma melhor nutrição, saneamento, saúde, educação e bem-estar econômico, mesmo diante dos dados que já apresentei anteriormente. Saibam que embora um mundo em envelhecimento represente desafios sociais e econômicos, o conjunto certo de políticas pode equipar indivíduos, famílias e sociedades para enfrentar esses desafios e colher seus benefícios. Vamos cuidar de todos, crianças, adolescentes, adultos e idosos, todos merecem dignidade na vida.

 

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