O presidente do Confiança, Hyago França, pretende modificar o sistema de ocupação dos espaços no Batistão. Foto: Divulgação
Vendedores do Batistão só cadastrados
Publicado em 10 de janeiro de 2018
Por Jornal Do Dia
A partir do próximo sábado todos os jogos na Arena Batistão, em que o Confiança detiver o mando de campo os vendedores ambulantes só desempenharão suas atividades se estiverem devidamente cadastrados e credenciados. Pelo menos foi essa a decisão do presidente Hyago França anunciada publicamente nesta terça feira.
Para o presidente proletário o time assume todas as despesas da Arena Batistão, paga taxa para utilização e não tira nenhuma receita do que deferia, que são os espaços para vendas comerciais.
– É bom deixar bem claro que não queremos tirar os vendedores da Arena Batistão. Mas não achamos é justo que todas as despesas sejam pagas pelo Confiança e uma terceira pessoa cobre pela presença dos vendedores na Arena Batistão. Não queremos prejudicar a nenhum dos vendedores queremos apenas cadastrá-los para cobrar de cada um aquilo que por direito é do Confiança”, esclareceu.
A notícia não foi bem recebida pelos vendedores ambulantes que alegam ter mais de 40 anos negociando naqueles espaços e jamais foram importunados. O presidente da Associação de Ambulantes, Robério Paulo, o Paulo Preto, sai em defesas dos vendedores e disse que vai lutar até o fim pelos direitos dos seus associados.
– Não vamos abrir dos nossos direitos. Vamos lutar até o final. Nesta quarta-feira 10, faremos uma assembleia na Arena Batistão com todos os vendedores, que se julgam prejudicados. Depois partiremos em comissão para uma reunião com procuradores do Ministério Público, revelou o dirigente da associação.
Paulo Preto disse ainda, que será apenas uma reunião de assembleia no Batistão. “Não faremos nenhuma manifestação. Será uma reunião simples e pacífica, para ouvirmos a opinião dos vendedores. Não haverá manifestação. Porque vamos fazer manifestação contra o governador, se queremos contar com o apoio na defesa da nossa causa. Podemos ir ao governador para que ele nos ajude. Jamais ficar contra o governador e o secretário Antônio Hora que tem sido muito solícito e compreensivo com a nossa classe”, concluiu Paulo Preto.