A viatura onde Genivaldo foi morto foi analisada durante o julgamento (Divulgação/TRF5)
Viatura é vistoriada e testemunhas continuam sendo ouvidas
Publicado em 30 de novembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se
O quarto dia do julgamento dos ex-policiais rodoviários federais Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kleber Nascimento Freitas e William de Barros Noia, acusados pela morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, durante uma abordagem em Umbaúba (SE), foi realizado nesta sexta-feira (29). Foram ouvidas cinco testemunhas, sendo três indicadas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação, e duas da defesa de William.
Genilvado morreu após ter sido trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás lacrimogêneo na BR-101, no município de Umbaúba (SE). Os réus são acusados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. Eles estão presos desde 14 de outubro de 2022, e foram demitidos da PRF após determinação do Ministro da Justiça, em agosto de 2023.
Segundo a Justiça Federal, ao todo, 35 pessoas serão ouvidas, entre testemunhas e peritos. Ao fim das oitivas, os réus serão interrogados. Após isso, serão abertos os debates, a réplica, a tréplica e, por fim, a votação da sentença. O conselho de sentença (jurados) é composto por quatro homens e três mulheres. A previsão inicial é de que o julgamento dure sete dias.