**PUBLICIDADE
Os números da pandemia
Publicado em 26 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia
Tudo indica, o coronavírus não será varrido de
Sergipe tão cedo. Com a explosão de casos,
qualquer decisão sobre a retomada da economia pesará sobre os ombros do governador Belivaldo Chagas como um vaticínio de morte.
Os números não mentem. Sergipe superou a marca dos 50 mil casos de pessoas contaminadas com coronavírus, desde o início da pandemia. O boletim de sexta-feira do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), com base nos dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), fechou com 51.132 casos confirmados, no Estado, e 1.284 óbitos causados pela doença.
Por enquanto a situação só não se tornou ainda francamente dramática por causa dos leitos abertos pelo poder público, ao longo dos últimos meses. Mesmo assim, a taxa de ocupação das unidades de terapia intensiva na rede particular extrapolou os 100%. Na rede pública, a ocupação dos leitos de UTI se aproxima do limite a passos largos.
Fechar os olhos para a realidade não salvará ninguém. Neste momento, a retomada da atividade econômica está em conflito com as recomendações da comunidade científica mundial. Quem puder deve permanecer em casa. Por hora, apesar dos efeitos colaterais, o isolamento social é a única barreira eficiente contra a propagação do covid-19. Ainda que não seja imposto por força de decreto.
A responsabilidade do poder público na multiplicação do contágio é inegável. Felizmente, parte da população ainda pode se preservar dos riscos. Na prática, vigora o "salve-se quem puder".
Tudo indica, o coronavírus não será varrido de Sergipe tão cedo. Com a explosão de casos, qualquer decisão sobre a retomada da economia pesará sobre os ombros do governador Belivaldo Chagas como um vaticínio de morte.
Os números não mentem. Sergipe superou a marca dos 50 mil casos de pessoas contaminadas com coronavírus, desde o início da pandemia. O boletim de sexta-feira do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), com base nos dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES), fechou com 51.132 casos confirmados, no Estado, e 1.284 óbitos causados pela doença.
Por enquanto a situação só não se tornou ainda francamente dramática por causa dos leitos abertos pelo poder público, ao longo dos últimos meses. Mesmo assim, a taxa de ocupação das unidades de terapia intensiva na rede particular extrapolou os 100%. Na rede pública, a ocupação dos leitos de UTI se aproxima do limite a passos largos.
Fechar os olhos para a realidade não salvará ninguém. Neste momento, a retomada da atividade econômica está em conflito com as recomendações da comunidade científica mundial. Quem puder deve permanecer em casa. Por hora, apesar dos efeitos colaterais, o isolamento social é a única barreira eficiente contra a propagação do covid-19. Ainda que não seja imposto por força de decreto.
A responsabilidade do poder público na multiplicação do contágio é inegável. Felizmente, parte da população ainda pode se preservar dos riscos. Na prática, vigora o "salve-se quem puder".
**PUBLICIDADE
