Acusados de fraude contra casa lotérica são identificados
Publicado em 17 de maio de 2025
Por Jornal Do Dia Se
Milton Alves Júnior
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Acusados de cometer fraudes cibernéticas contra uma lotérica em Aracaju, nove pessoas foram indiciadas pela Superintendência da Polícia Civil. Pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), foi confirmado na tarde de ontem que o trabalho de investigação foi conduzido pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), unidade do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri). Em contínua apuração, os estudos já indicam que esta movimentação criminosa provocou prejuízo orçado em cerca de R$ 90 mil. Responsável por coordenar as investigações, o delegado Érico Xavier apresentou detalhes.
Para operacionalizar a fraude, o grupo tinha por costume utilizar perfis falsos em um aplicativo de mensagens para se passar pelo proprietário do estabelecimento e induzir um funcionário a realizar diversos pagamentos indevidos por meio de boletos bancários. “Com as diligências, a equipe da DRCC identificou nove pessoas envolvidas no esquema criminoso. Todos os investigados foram indiciados. Entre eles estão indivíduos que criaram contas digitais poucos dias antes da fraude, receberam os valores desviados e, em alguns casos, repassaram o dinheiro a terceiros, o que indica a existência de uma associação criminosa estruturada voltada para práticas de estelionato”, destacou.
Por observar que o mesmo tipo de golpe foi aplicado contra outras casas lotéricas em diferentes datas e municípios, utilizando o mesmo modus operandi, a Superintendência da Polícia Civil confirmou que o trabalho de investigação vai continuar.
Profissionais do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (CIOSP 190) também permanecem à disposição para encaminhar as informações para o setor de inteligência da Polícia Civil. “Nunca forneça dados bancários, senhas ou acesso a aplicativos de conta a terceiros, sob nenhuma justificativa. O envolvimento, ainda que por negligência, pode resultar em processo criminal, condenação e antecedentes penais”, completou o delegado Érico Xavier.