Acusados de tráfico presos com cocaína da Bolívia

Três pessoas foram presas em flagrante nesta sexta-feira por soldados do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp), acusados por tráfico de drogas. Eles foram presos em dois apartamentos diferentes da capital e em um deles, foram encontrados dois tabletes prensados de cocaína pura, provavelmente produzida em Cochabamba, na Bolívia, um dos principais países fornecedores de cocaína para o Brasil. Além da droga, foram apreendidas uma pistola calibre 380, 30 munições de mesmo calibre, dois carregadores, a quantia de R$ 95,90, um colete balístico e cerca de meio quilo de maconha.

De acordo com a PM, os soldados da RP receberam uma denúncia anônima sobre a existência de um traficante que usava maconha livremente nas áreas comuns do condomínio Paulo Figueiredo, no bairro Santo Antônio (zona norte de Aracaju). O suspeito foi investigado, preso e identificado como Diógenes Vieira Santos, 30 anos, morador de um dos apartamentos, que acabou autuado em flagrante pela posse da pistola, da maconha e do dinheiro.

Mais tarde, os policiais encontraram a chave de um hotel e, ao investigarem sua procedência, acabaram seguindo um casal identificado como Taís Santos França, 23, e Wesley Santana da Silva, 27, os quais foram vistos saído do apartamento do primeiro acusado. Os dois, que alegaram ser de Maceió (AL), foram igualmente presos e, após averiguação, ficou constatado que ambos respondem pelo crime de roubo. À tarde, outra equipe da RP foi até o quatro onde Wesley e Taís estavam hospedados, na Orla de Atalaia (zona sul), e encontraram os tabletes de cocaína, embalados em um papel com a bandeira boliviana e a inscrição "Made in Cochabamba", que quer dizer, "Fabricado em Cochabamba".

Foi identificado também, conforme a PM, que o colete encontrado com Diógenes tinha sido roubado de um vigilante, na Reserva do Ibura, no município de Laranjeiras, em março de 2013. O caso foi encaminhado para a 3ª Delegacia metropolitana (3ª DM), mas em seguida repassado para o Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc).