Terça, 11 De Fevereiro De 2025
       
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Aeroporto de Sergipe deve ter o pior ano em números de passageiros, aponta Infraero


Publicado em 29 de maio de 2019
Por Jornal Do Dia


DADOS FORAM APRESENTADOS PELA INFRAERO EM REUNIÃO DE EMPRESÁRIOS

 

Durante reunião 
da Câmara Em-
presarial de Turismo, ocorrida ontem, na Fecomércio em Aracaju, a direção da Infraero esteve presente, quando apresentou números da movimentação do aeroporto Santa Maria. Os dados não são nada animadores, principalmente para o Turismo, que depende do fluxo de visitantes que chegam ao Estado através dos voos ofertados. 
Segundo o superintendente Wanderson S. dos Santos, em 2013, o aeroporto registrou 1.343.899 passageiros; no ano seguinte houve uma melhora para 1.377.535. De lá para cá, esse número só diminuiu, sendo: 1.280.236 (2015); 1.225.591 (2016); 1.225.789 (2017) e 1.191893, o pior ano em 2018. Isso representa que entre 2014 2018, o aeroporto teve uma queda de 13,5% no número de passageiros. 
O que deixa a situação mais preocupante é que esse ano, em comparação aos quatro meses de 2018, que já foi o pior em relação ao movimento operacional, há uma queda de 1,72%. "Se continuar com esse desempenho, Sergipe pode chegar ao final de 2019 com menos de 1 milhão de passageiros", informou Wanderson Santos. 
Mesmo com a crise financeira, o quadro negativo do aeroporto de Aracaju não é sentido em outras capitais com porte semelhante à nossa. Maceió ultrapassou a casa dos 2 milhões de passageiros em 2018. Enquanto João Pessoa, que até 2012 tinha um fluxo menor que a capital sergipana, ultrapassou o nosso em 2013, e no ano passado, chegou perto dos 2 milhões de passageiros. 
Para o presidente da Câmara Empresarial de Turismo, Antônio Carlos Franco Sobrinho, que também dirige a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Sergipe, essa situação só reforça a necessidade da busca de parcerias concretas entre setor público e privado, buscando referências positivas e soluções para o turismo. 
"É momento de unir e concentrar esforços em torno de um objetivo comum, que é fortalecer o turismo como um todo. Somos um setor produtivo, que gera impostos e empregos. Temos potencial, estrutura e podemos fazer muito mais. Agora, e principalmente com a concessão do aeroporto, é buscar encontrar soluções viáveis para sairmos da teoria e partirmos para prática", enfatiza ACF Sobrinho.  
Outra informação que preocupou o trade turístico foi que o voo Salvador-Aracaju da Azul, anunciado para iniciar em julho, não será permanente, mas sazonal, ou seja, apenas em julho. "A informação que recebemos é que seria um voo definitivo, até porque não temos mais voos diretos para a capital baiana. Vamos ter que retomar essa discussão porque estamos tendo um grande prejuízo com o fim desse voo", disse o presidente da Câmara.

Durante reunião  da Câmara Em- presarial de Turismo, ocorrida ontem, na Fecomércio em Aracaju, a direção da Infraero esteve presente, quando apresentou números da movimentação do aeroporto Santa Maria. Os dados não são nada animadores, principalmente para o Turismo, que depende do fluxo de visitantes que chegam ao Estado através dos voos ofertados. 
Segundo o superintendente Wanderson S. dos Santos, em 2013, o aeroporto registrou 1.343.899 passageiros; no ano seguinte houve uma melhora para 1.377.535. De lá para cá, esse número só diminuiu, sendo: 1.280.236 (2015); 1.225.591 (2016); 1.225.789 (2017) e 1.191893, o pior ano em 2018. Isso representa que entre 2014 2018, o aeroporto teve uma queda de 13,5% no número de passageiros. 
O que deixa a situação mais preocupante é que esse ano, em comparação aos quatro meses de 2018, que já foi o pior em relação ao movimento operacional, há uma queda de 1,72%. "Se continuar com esse desempenho, Sergipe pode chegar ao final de 2019 com menos de 1 milhão de passageiros", informou Wanderson Santos. 
Mesmo com a crise financeira, o quadro negativo do aeroporto de Aracaju não é sentido em outras capitais com porte semelhante à nossa. Maceió ultrapassou a casa dos 2 milhões de passageiros em 2018. Enquanto João Pessoa, que até 2012 tinha um fluxo menor que a capital sergipana, ultrapassou o nosso em 2013, e no ano passado, chegou perto dos 2 milhões de passageiros. 
Para o presidente da Câmara Empresarial de Turismo, Antônio Carlos Franco Sobrinho, que também dirige a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Sergipe, essa situação só reforça a necessidade da busca de parcerias concretas entre setor público e privado, buscando referências positivas e soluções para o turismo. 
"É momento de unir e concentrar esforços em torno de um objetivo comum, que é fortalecer o turismo como um todo. Somos um setor produtivo, que gera impostos e empregos. Temos potencial, estrutura e podemos fazer muito mais. Agora, e principalmente com a concessão do aeroporto, é buscar encontrar soluções viáveis para sairmos da teoria e partirmos para prática", enfatiza ACF Sobrinho.  
Outra informação que preocupou o trade turístico foi que o voo Salvador-Aracaju da Azul, anunciado para iniciar em julho, não será permanente, mas sazonal, ou seja, apenas em julho. "A informação que recebemos é que seria um voo definitivo, até porque não temos mais voos diretos para a capital baiana. Vamos ter que retomar essa discussão porque estamos tendo um grande prejuízo com o fim desse voo", disse o presidente da Câmara.

 

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