Segunda, 24 De Março De 2025
       
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Apesar de decisão judicial, policiais fazem novo protesto na frente da SSP


Publicado em 18 de janeiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


O NOVO PROTESTO DOS POLICIAIS CIVIS E MILITARES OCORREU ONTEM DE MANHÃ, NA PRAÇA TOBIAS BARRETO, EM FRENTE À SEDE DA SSP.

Milton Alves Júnior

A indefinição por parte do governo de Sergipe sobre índices de reajuste dos servidores públicos segue provocando insatisfação por parte das classes trabalhadoras. No início da manhã de ontem, dando sequência aos atos públicos os quais visam impulsionar a pressão contra o governador Belivaldo Chagas, agentes das polícias Civil e Militar, além de profissionais do Corpo de Bombeiros, ocuparam a entrada principal da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), em Aracaju, na expectativa de serem recebidos em reunião extraordinária pelo secretário João Eloy, e demais membros da gestão executiva da pasta. O encontro pleiteado não foi atendido.
Minutos após o grupo denominado ‘Movimento Polícia Unida’ ter dado início às manifestações, oficiais de justiça chegaram ao local para enaltecer a decisão judicial que impossibilita a realização de novas paralisações ou suspensão parcial de trabalho, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. O documento foi endereçado para a direção do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol), e aos representantes da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Sergipe (Adepol/SE). Os servidores reivindicam o pagamento do adicional de periculosidade, horas extras e reposições inflacionárias, além da reestruturação da carreira de agentes, agentes auxiliares e escrivães.
Por meio de nota oficial encaminhada no início da tarde de ontem pela Superintendência de Comunicação do governo do estado, a administração revelou que: “técnicos do governo estão terminando os cálculos de impacto financeiro. A previsão é que no início de fevereiro, com a volta dos trabalhos na Alese, um Projeto de Lei seja enviado tratando do assunto, inclusive, com melhorias previstas para os profissionais da Segurança Pública.” O governo não se manifestou sobre as críticas indicando indisponibilidade dos gestores em discutir os assuntos apresentados pelos trabalhadores, tampouco se há reunião agendada para esta semana.
De acordo com o presidente da Adepol, Isaque Cangussu, o governo alimenta a insatisfação dos agentes. “É angustiante observar que na nossa casa, não temos o mínimo de acolhimento. Infelizmente o secretário João Eloy permanece ignorando a categoria. Recebemos a informação oficial indicando que ele iria nos receberia, mas sabe lá qual foi o motivo, simplesmente desistiu. Um absurdo e uma vergonha porque a Secretaria de Segurança Pública, volto a dizer, é a nossa casa. Pelo menos aqui a gente deveria ter sido acolhido, com uma palavra positiva do secretário”, disse. Questionado sobre a notificação recebida por oficiais de justiça, Cangussu completou: “[os oficiais] estão no papel deles, e foram recebidos pelas duas entidades da forma mais respeitosa possível; já imaginávamos que essa notificação iria chegar o mais breve possível.”

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