Sexta, 14 De Fevereiro De 2025
       
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Aracaju oferece um piso menor e agentes protestam


Publicado em 29 de julho de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Neste primeiro momento de mobilização pública o presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde (Sacema), Carlos Augusto Santos Conceição, garante que não há perspectiva de estudar e deliberar paralisações parciais das atividades. Foto: Kedma Ferr/TV Sergipe

Reunidos em frente à Câmara Municipal de Aracaju (CMA), servidores ligados à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realizaram um ato público na perspectiva de pressionar os vereadores a votarem contra um projeto encaminhado pela prefeitura da capital sergipana, o qual altera o reajuste salarial da categoria. Conforme denunciado por agentes de saúde e de combates às endemias, o piso salarial dos agentes aprovado no fim de maio deste ano pelo Congresso Nacional, em Brasília, é de R$ 2.424. O problema, segundo os manifestantes, e que o Poder Executivo municipal deseja que o salário base seja engessado em R$ 1.500 e, em contrapartida, criar uma gratificação adicional.
Neste primeiro momento de mobilização pública o presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde (Sacema), Carlos Augusto Santos Conceição, garante que não há perspectiva de estudar e deliberar paralisações parciais das atividades. O representante sindical foi questionado sobre uma perspectiva de movimento grevista ainda no próximo mês de agosto. Em resposta, Carlos Augusto esclareceu que o longo dos últimos meses as categorias têm buscado dialogar com o prefeito Edvaldo Nogueira sobre o impasse, mas sem obter sucesso. Apesar de garantir que a pressão segue ocorrendo de forma ainda conciliar, ele reconhece que os trabalhadores estão insatisfeitos com a postura e ações da administração municipal e, por estes motivos, não pode descartar a possibilidade.
“Costumamos falar que são etapas de luta. Quando soubemos dessa ideia de congelar o salário em R$ 1.500 e criar uma gratificação que contemple o restante, nós começamos a demonstrar a nossa contrariedade. Por mais que o valor final seja o mesmo do definido em Brasília, no nosso entendimento o valor base deve ser respeitado; uma coisa que a prefeitura não quer fazer. Se continuar assim, sem atender aos nossos pleitos, não podemos descartar a possibilidade de paralisação temporária ou greve”, informou. Na tarde de ontem o JD buscou a prefeitura de Aracaju para apresentar contrapontos sobre este assunto, mas a administração não se manifestou oficialmente.

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