Quinta, 16 De Janeiro De 2025
       
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Aracaju registra aumento de 100% no índice de infestação do Ades aegypti


Publicado em 20 de abril de 2022
Por Jornal Do Dia Se


Foram confirmados neste ano 2.718 casos de dengue, 2.414 casos de Chikungunya e 80 casos de Zika. Das três arboviroses, apenas a Zika sofreu queda no número de casos confirmados, comparando os anos de 2021 e 2022.

Com a reversão da decisão judicial que impedia as visitas intradomiciliares, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), retomou mais um serviço do Programa Municipal de Combate ao Aedes aegypti: o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Nesta terça-feira (19), a SMS apresentou dados do levantamento realizado em março deste ano, o qual traz um aumento de 100% no índice de infestação por Aedes em relação ao realizado no mesmo período do ano passado. Entre os dias 22 e 30 de março, o primeiro LIRAa de 2022 apontou índice de 2,2%.
O Levantamento de Índice de Infestação pode ser classificado em três níveis: Baixo (de 0,0% a 0,9%), Médio (de 1,0% a 3,9%) e Alto (acima de 4,0%). Em março de 2021, a capital apresentou índice de infestação de 1,1%, e mesmo com o aumento deste ano para 2,2; a capital permanece na classificação considerada de médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias.
Entre os dados apresentados, a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barbosa, alerta para a existência da dengue tipo 2, identificada pelo Laboratório Central (Lacen). “Há uma preocupação porque é um dos vírus que foi responsável pela epidemia de 2009 e muita gente está suscetível a esse vírus e nos acende um alerta ainda maior. Precisamos reativar essa comunicação com a sociedade porque tem ações que devem ser realizadas por cada cidadão. Apesar de termos a pandemia da covid-19 sob controle, as pessoas precisam entender que existem outros vírus que circulam e que podem causar epidemia, também, como é o caso do vírus da dengue. Temos observado, inclusive a nível nacional, esse aumento dos casos relacionados ao vírus e, em Aracaju, não é diferente”, salienta Waneska.

Infestação por bairros – Este ano, em Aracaju, já foram notificados 241 notificações das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, sendo 114 casos de dengue, 125 de chikungunya, e dois de zika. Dos 43 bairros com maiores índices de infestação pelo mosquito, seis estão com alto risco, índice maior que 4. São eles: Capucho (6,7%), Palestina (6,7%), José Conrado de Araújo (5,4), 13 de Julho (4,9%), Pereira Lobo (4,5%), e Santa Maria (4,0%); nove bairros classificados em baixo risco (satisfatório) e 28 bairros em médio risco (alerta).
A maioria dos criadouros do Aedes aegypti encontra-se dentro das casas habitadas, 52,5% dos focos foram registrados em lavanderias e tonéis, ambos utilizados para armazenar água.
Em segundo lugar, estão os vasos [pratos de plantas] ralos, lajes, sanitários em desuso com 38,1%. Os focos encontrados em entulho nos quintais das residenciais e lixo nas vias públicas ou espaços abandonados correspondem somente a 5,8% dos focos.
No trabalho de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, são intensificadas as visitas de casa em casa e realizadas coletas de pneus nos quatro bairros com maiores índices, além de mutirões (que são realizados dois sábados por mês) e da aplicação de UBV (fumacê costal).

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