Aracaju terá 95% da cidade com cobertura de esgoto

Aracaju passará a ser a segunda capital do país com maior cobertura de esgoto. A informação foi noticiada durante assinatura de contrato para a ampliação do sistema de esgotamento sanitário da sede municipal subsistemas Jabotiana e Norte na quarta-feira, 22. A solenidade contou com a presença do ministro das Cidades, Gilberto Occhi, e reafirma a parceria entre governo Federal e Estadual na melhoria da qualidade de vida dos sergipanos. Com recursos assinados nesta quarta-feira e os investimentos  do governo do Estado em sanemaneto básico, Aracaju vai ter 95% da cidade com cobertura de esgoto.

O investimento de 73.351.762,78 beneficiará os bairros Jabotiana, Ponto Novo, Siqueira Campos e América – incluindo os conjuntos residenciais Costa e Silva, Castelo Branco, Santa Lúcia e Sol Nascimento- Soledade, Lamarão, Jardim Centenário, Bugio, São Carlos, Olaria, Veneza, José Conrado de Araújo, Japãozinho, alto da Jaqueira e Cidade Nova.

Na ocasião, o governador Jackson Barreto pontuou a parceria com o Governo Federal, que leva trabalho e obras para os quatro cantos do estado. "Nós estamos assistimos hoje um círculo virtuoso. Um Ministro de Estado visitar o interior e a capital para estado levar moradia popular, reabastecimento de água e esgoto sanitário. Com o contrato firmado, Aracaju passa a ser a 2° capital em cobertura da rede de esgoto, só perdendo para a cidade de Porto Velho, em Rondônia. Vamos concluir a cobertura de esgoto em Aracaju e levar saneamento para a periferia", disse.

Para o ministro das Cidades, Gilberto Ochhi, investir em saneamento básico é fundamental para a saúde da população. "O Governo Federal trouxe investimento para Aracaju em parceria com governo estadual, em esgotamento sanitário, coleta tratamento e destinação final, isso é fundamental pra qualquer cidade brasileira, pra sua população, para a saúde e a valorização das famílias".

Os serviços de esgotamento sanitário beneficiarão 200 mil pessoas que passarão a ter mais saúde e qualidade de vida, como explica a sanitarista Cláudia Menezes. "Todo trabalho em saneamento tem vários impactos sociais: impacto na área de saúde, na área econômica, porque as pessoas adoecem menos, logo perdem menos trabalho. Também se gasta menos em saúde, com medicamentos e internação", afirma.

A relação entre saneamento e saúde pode ser aferida através de índices de doenças infecciosas intestinais e do número de internações, no Sistema Único de Saúde, por doenças diarreicas. Conforme dados Vigilância Epidemiológica Estadual, nos últimos seis anos, o número de óbitos por doenças infecciosas intestinais reduziu 77%, saindo de 176 casos em 2008 para 40 casos em 2014. Em Aracaju, a diminuição foi de 50% dos casos. Já o número de internações por doenças diarreicas caiu 79% em todo o estado, no mesmo período.