As curvas de São Cristóvão

 

Lembro sobre o projeto Arrudiar (abaixo) e lembro quando, sem mais nem menos, esnobei a preguiça, decidido a beber duas cervejas em São Cristóvão. Ganhei o dia. 

Para minha surpresa, a cidade mãe é muito maior do que o seu centro histórico – um cenário mais ou menos manjado, já cantado em verso e prosa. Para lá das igrejas, museus, santos de barro, nas curvas do rio Paramopama, há bares e restaurantes dos mais agradáveis, capazes de significar a paisagem com a fruição de pratos, acepipes, bons drinks. Até o sol se retirar, arrastando uma colcha pesada atrás de si, a fim de cobrir o dia.

Eu fico imaginando o quanto há por fazer e conhecer a poucos minutos da capital sergipana. Falta propaganda, estradas pavimentadas, disposição para atrair os curiosos, talvez. Beleza não falta.

Rios, cachoeiras, grutas, serras, trilhas… Do potencial inexplorado pelo poder público pode brotar uma fonte inesgotável de dinheiro limpo. Basta que se convide toda a gente, a começar pelos próprios sergipanos, a botar os pés em tal e tal lugar.