Quarta, 26 De Março De 2025
       
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Bancários cobram rigor em protocolos


Publicado em 28 de janeiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


ATO NA FRENTE DO BANCO DO BRASIL DENUNCIA O NÃO CUMPRIMENTO DE PROTOCOLOS CONTRA COVID-19

Milton Alves Júnior

Em novo ato público exigindo maior rigor dos protocolos sanitários contra a Covid-19, bancários voltaram a se reunir na manhã de ontem em frente a agência do Banco do Brasil, localizada na praça General Valadão, região central de Aracaju. Desta vez, a mobilização da classe trabalhadora fazia parte do Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida dos empregados do Banco do Brasil, que foi realizado em todas as 26 unidades federativas do país, além do Distrito Federal. De acordo com a direção do Sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe (SEEB), a perspectiva é que o movimento unificado continue pressionando a Federação Nacional dos Bancos (Fenabran), diante da esperança de ter os respectivos pleitos atendidos em curto prazo.
Entre as medidas emergenciais estão a sanitização das agências e unidades administrativas com casos confirmados; afastamentos de bancários (as) com casos confirmados e suspeitos até a saída do resultado do teste; testagem dos bancários (as); exigência do passaporte da vacina dos clientes; distribuição de máscaras adequadas (PFF2/N95) para os funcionários; protocolo unificado; retomada do teletrabalho em home office; controle de acesso de clientes; redução do horário de atendimento para diminuir tempo de exposição; garantia de álcool-gel nas agências e departamentos; e manutenção de marcação do distanciamento. O pleito dos trabalhadores compõe ainda: suspensão de visitas a clientes, pelo menos neste momento de alta de casos de infecção; melhorar o atendimento da telemedicina; compromisso com a não-demissão; e antecipação da vacinação contra a gripe.
Durante a manifestação realizada na capital sergipana, a presidente do SEEB, Ivânia Pereira, revelou que parte das medidas de proteção e combate à pandemia foi minimizada desde o mês de julho do ano passado, quando os servidores bancários começaram a receber a segunda dose da vacina contra a covid-19. Paralelo ao risco contínuo de contabilizar novas infecções junto aos profissionais credenciados pela empresa estatal, a entidade sindical chama a atenção para o risco que este tipo de relaxamento administrativo e operacional proporciona à milhares de clientes do próprio Banco do Brasil. Apesar das críticas, até o fechamento desta matéria [ocorrida às 17h41] a instituição bancária não havia se manifestado de forma oficial.
“Nos causa revolta perceber diariamente que a direção do banco decidiu implantar as diretrizes do Governo Federal, que nitidamente negam a ciência e as medidas preventivas para enfrentamento da Covid-19. O negacionismo não fica apenas da boca para fora quando o presidente [Jair Messias] Bolsonaro se manifesta; essas aberrações irresponsáveis também são seguidas por gestores de variados setores, entre eles o Ministério da Saúde e do Banco do Brasil. Nesse ato nacional também estamos exigindo a sanitização dos ambientes das agências onde houve casos positivos para a Covid-19”, protestou. Conforme o JD vem apresentando, a mobilização dos bancários acontece em maior fluxo desde a primeira semana deste ano, bem como possui uma relação contendo 15 pedidos.

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